Síndrome do Canguru - Saída do lar familiar paterno. ... Hoje, após 35 anos de convivência, meu filho Luís André, resolveu mudar seu endereço domiciliar. Com sua namorada Michele, que já conhece há mais de uma década e meia, decidiu morar em um apartamento no Centro de Joinville. Levou alguns movéis e demais pertences e a sua mãe ficou chorando, com suspiros e lágrimas afirmando:  "Parece que meu filho morreu!" Disse ao meu filho Luís André que a sua mãe estava chorando e ele respondeu que ainda viria buscar mais alguns pertences que tinha ficado em seu quarto. Que seja feliz nesta nova forma de vida conjunta. Se não houver uma convivência pacífica e produtiva, saiba ele que o seu ninho ainda ficará como uma possível opção de endereço de retorno, independente de sua idade. Lembro-me da poesia de Raimundo Correia "Vai-se a primeira pomba despertada ... Vai-se outra mais ... mais outra ... enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada ... E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada... Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam, Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais..." ... Leonardo, outro meu filho, encontrou sua alma gêmea há oito anos, ruflou suas asas e foi fazer o seu  pombal. Agora, vez por outra, vejo a Pietra, que adora nosso pombal,   menina de seis anos, fruto direto deste amor. Hoje, saiu do pombal, o outro filho, Luís André e ficamos esperando que talvez outras pombas e pombos voltem para visitar este pombal onde se encontram velhos pombos que já não se reproduzem fisicamente, somente com muitos e muitos sonhos de augúrios de felicidades e de paz. Laércio Beckhauser Síndrome do ninho vazio   Apesar de toda a preocupação dos pais, com a segurança, saúde, educação, etc, chega o momento que era esperado, mas que não deixa de ser difícil: a hora em que os filhos deixam o ninho. Os pais reagem como se estivesse faltando um pedaço de si próprio. Mas não adianta tanto sofrimento, pois, uma hora os filhos têm de se soltar e caminhar sozinhos. Para muitos pais esse é o momento do corte do cordão umbilical. Geração Canguru   No Brasil, mais de oito milhões de jovens, entre 25 e 40 anos, moram com os pais. No Distrito Federal, de acordo com os dados do IBGE, são mais de 98 mil. Os motivos são vários, poupar gastos, porto seguro, mordomia, etc. Muitos filhos têm emprego e até poderiam morar sozinhos, mas preferem viver com com os pais.   Como os filhotes do canguru, não largam a bolsa. Fonte: http://suelifonseca.blogspot.com/2008/10/gerao-canguru-e-sndrome-do-ninho-vazio.html

Beckhauser

Publicado no Recanto das Letras em 30/01/2010 Código do texto: T2060591

Mais detalhes

Com um número de sócios que aumenta a cada ano e já chega a 2.100 neste início de 2010, a Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme) pretende dar voos mais ousados com sua nova diretoria que acaba de tomar posse e se livrar, de uma vez por todas, do estigma de “patinho feio” entre as entidades que representam interesses de empresários. A Ajorpeme nasceu de uma dissidência da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij) e, desde então, luta para ter o espaço que considera mais do que o merecido.

“Temos muito a avançar para conseguir defender a micro e pequena empresa. Nessa gestão, vamos querer saber, por exemplo, se o governo de Santa Catarina está reservando 20% de suas compras para essa fatia do empresariado, conforme prevê a lei. E também queremos mais flexibilidade na lei de zoneamento de Joinville para que novos negócios sejam criados”, disse o novo presidente da Ajorpeme, Gilberto Guilherme Boettcher, durante cerimônia de posse no restaurante Rudnick.

 

À frente da entidade, Gilberto prometeu empenho para tirar do papel o parque empresarial a ser construído na zona Sul de Joinville. “Outro ponto que pretendemos trabalhar é a geração de negócios, tornando a associação um lugar favorável com ações como a Quinta de Negócios e outros encontros que vamos promover aos associados e interessados”, frisou ele. Como o próprio nome diz, a Quinta de Negócios acontece às quintas-feiras na sede da entidade, em que empresários planejam novos projetos e fecham vendas.

 

Originário do Núcleo de Internacionalização da Ajorpeme, Gilberto disse ainda que vai fomentar a internacionalização da associação, filiando-a a entidades de outros países que representam empresários. Gilberto recebeu o cargo de Maria Salete Rodrigues Pacheco, presidente da entidade na gestão 2009 e que agora assume a presidência do Conselho Deliberativo da associação.

 

Os 18 núcleos setoriais da entidade também têm novos representantes, assim como o Instituto Ajorpeme, braço da entidade de responsabilidade social, que passou a ter Gean Marcos Dombroski Corrêa o seu novo presidente.

 

Sócio da Ajorpeme, o José Lourival Klein, dono de escritório de contabilidade, disse que a entidade presta relevante apoio de consultoria a pequenos empresários que pretendem se manter vivos no mercado. “Somos uma dissidência da Acij porque não éramos ouvidos. Agora somos fortes e não podem mais nos interpretar como o patinho feito entre empresários”, disse Klein.

 

 

Presente à cerimônia, o secretário de Infraestrutura do Estado, Mauro Mariani, que representou o governador Luiz Henrique da Silveira, enfatizou que o associativismo, bem como as micro e pequenas empresas, fazem parte do “excelente nível profissional e empresarial do estado”.


Já a senadora Ideli Salvatti disse que a Ajorpeme aumenta sua atuação a cada ano “em todos os patamares da sociedade”.