Fritz não é quem você pensa que é

Meses viajando pelos lugares mais bonitos do Brasil. Hotéis luxuosos, festas com muita bebida, comida ótima, gente bonita e alegre compõem o cenário do dia-a-dia das privilegiadas pessoas que trabalham com o turismo.  Conhecer, conviver e até tocar e cantar com personalidades como o Caçulinha, o Baixinho da Kaiser, Emerson Fittipaldi, Xuxa, Sérgio Reis, Almir Sater ou ainda Nelson Piquet. Foi isso que a vida reservou para o Fritz, de Joinville, uma das figuras da cidade mais conhecidas no restante do país.
Com a criação da Fenachopp, festa que se divulga como típica da cultura e gastronomia alemã, os personagens Fritz e Frida se transformaram no símbolo maior desta que é tida como a segunda maior das festas de outubro em Santa Catarina.  A primeira ainda é a Oktoberfest, de Blumenau.
Anualmente a Fenachopp elege a sua rainha, em outubro. Moças e mulheres lindas disputam o cedro e a coroa para representar a Festa e Joinville. Mas o Fritz é sempre o mesmo, reina único e absoluto, a cada ano com uma nova rainha e outras lindas princesas: Alberto Holderegger, músico, cantor, alegre, fanfarrão, mas que também é, nas horas de folga, um cidadão convencional e com muitos ‘segredos’ quase escondidos.

Alberto Holderegger

Primeiras revelações
Durante a Fenachopp o endereço oficial do Fritz é a Expoville e ele tem um, vamos dizer assim, tutor: Laércio Beckhauser, o ‘pai da Festa’. Mas quando acabam os compromissos com o turismo, o Fritz volta a ser o Alberto Holderegger, 55, morador, há 45 anos, da rua Albert Einstein, 119, bairro América.
Em Joinville, mora há 50 anos, quando veio com o pai, de Brusque, SC, cidade onde nasceu e que é nacionalmente conhecida pelo turismo religioso da Igreja Nossa Senhora de Azambuja. “Sempre que volto à Brusque rezo e bebo a água benta da gruta”, afirma Fritz. Dezenas de milagres são creditados à Santa e à água que brota das pedras na gruta ao lado da Igreja. Então, não é só chope, nem só festa. A religiosidade está muito presente na família do Fritz.
Mas, antes de ser ícone e símbolo vivo da Fenachopp, ele já era membro da família que iria protagonizar uma parte da história do estado de Santa Catarina.


Segundas  revelações
O Fritz é filho de um dos fundadores da Fábrica de Geladeiras Consul Ltda. É, talvez a história da empresa deva ser recontada. A oficina que iniciou a produção das geladeiras, que na época eram caixas para conservar o gelo, tinha três sócios, conta o Fritz. O inventor das águas dançantes, Rudolf Stutzer  e Oscar Bachmann, já falecidos, e o único ainda vivo: Guilherme Holderegger, pai do Fritz. Quando a oficina começou a produzir as geladeiras à querosene, a Lojas Freitag comprava quase toda a produção. “Então o falecido Wittich Freitag convidou os três para mudarem a fábrica para Joinville e propôs ser sócio do empreendimento”, revela Alberto Holderegger. Nascia a Consul S.A.
O inventor Rudolf Stutzer também era padrinho do menino que um dia seria o Fritz que há quase dez anos é também o principal personagem das piadas publicadas no jornal “O Vizinho”. Dezenas delas podem ser lidas no sítio www.ovizinho.com.br. É só clicar em piadas ou ler nas edições impressas do jornal.

Terceiras revelações
O Fritz não é descendente de alemão. O pai nasceu na Suíça.
O advogado, Alberto Holderegger, formado pela Escola de Ciências Jurídicas e Sociais do Vale do Itajaí, atual Univali, desde julho de 2000 é Cônsul do Consulado da Suíça (433-1957) em Joinville. Casado com Heidy Holderegger (que não é a Frida), têm dois filhos e, prepare-se, o Fritz já é ôpapa, tem uma neta. “A Júlia tem dois anos. É a futura Miss Lages, ou a rainha da Festa do Pinhão”, avisa, orgulhoso, o vovô.
Dono de uma bela voz, Alberto Holderegger canta em casamentos, anima festas e já participou de muitos festivais. Tem vários prêmios com a música e um compacto duplo que gravou para a Festa das Flores, no passado. Agora, está vibrando com os amigos que compõem o grupo Harmônicas de Joinville, de sete integrantes. Em breve será lançado o primeiro CD, Só harmônicas. Ele toca, vineta (harmônica grande de acordes) e poliphônica (harmônica de efeitos).

Fonte:

http://www.ovizinho.com.br/jor01/j0239202.htm

Nossa língua portuguesa é rica.

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FENACHOPP de Joinville (SC),

informações e dados adicionais.

Em maio de 1984, foi lançado em Santa Catarina um livro sobre Cerveja caseira onde havia uma declaração do autor que Santa Catarina iria se tornar a Bavária Brasileira em relação da produção de cervejas artesanais (caseiras) e festas populares tipo da Oktoberfest de Munique (Baviéra), Alemanha.

 Primeiro livro de cerveja caseira publicada na língua portuguesa, no mundo.

Em meados do ano de 1984, o Secretário Municipal de Turismo de Blumenau, Sr, Pedro Nunes,  após uma conversa em viagem internacional (Orlando - USA), com o autor do livro do Livro de "O MUNDO DA CERVEJA CASEIRA E OUTRAS BEBIDAS", Laércio Beckhauser, dialogaram sobre as possibilidades de incrementar o turismo do Vale do Itajaí ficando deste encontro a sugestão de fazer também em Blumenau uma grande festa de outubro, como uma réplica da festa alemã, conhecida pelos imigrantes germânicos que cultuavam suas tradições origininais no Vale do rio Itajaí.

Em outubro de 1988, começou a primeira grande festa de outubro de Santa Catarina, nos pavilhões da PROEB de Blumenau, após uma grande enchente do rio Itajaí Açu, que inundou  a cidade. 

Choppemduzia (Concurso)

Primeiro Bierwagen nas ruas de Joinville com o Fritz e a Frida (1988)

Com o sucesso e a repercussão deste evento popular, cidades como Itajaí, Brusque, Rio do Sul, Jaragua do Sul resolveram fazer suas festas populares neste mês de outubro.

Em 1988, com o apoio do governo municipal de Joinville, na gestão do prefeito Wittich Freitag, duas entidades sem fins lucrativos de Joinville, CLUBE DE ORATÓRIA E LIDERANÇA DE JOINVILLE (COL-JOINVILLE) e Lions Clube Cidade de Joinville, elegeram o representante e empresário Laércio Beckhauser, para coordenar e comandar a primeira FENACHOPP - Festa Nacional e Internacional da Cerveja e do Chope.

Ficou conhecida como  "Fenachopp de Joinville" e sempre teve como objetivo seguir os passos da festa realizada em Blumenau e com características regionais do Norte de Santa Catarina.

         Última rainha da Fenachopp(2003) com as princesas e os Fritz da Festa.

Mais de duas milhões e quinhentas mil pessoas passaram pelos pavilhões da Expoville, local sede do evento em todas edições que foi realizada de 1988 até o ano de 2003, consecutivamente.

 Cultura e tradição germânica da RUA DAS PALMEIRAS em Joinville

Era considerada a maior festa de outubro de Santa Castarina em dias consecutivos, pois começava um dia antes da Oktoberfest de Blumenau e terminava um dia depois do encerramento do evento blumenauense.

                   Bierwagen (distribuia chope gratuito nas ruas de Joinville) .

Vídeos no youtube:

Nestes vídeos há a possibilidade de uma análise mais detalhada deste evento que marcou o calendário das festas de outubro de Santa Catarina e de Joinville, por mais de uma década.

a) HISTÓRIO E REPORTAGENS com dados +++

http://www.youtube.com/watch?v=JTnHAVgDPb0

ESTES DADOS ESTÃO PUBLICADOS NO VÍDEO DO YOUTUBE:

 Último outdoor anunciando o baile da Rainha da Fenachopp...2003...
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Belos momentos e muita alegria...

Há tempo queria fazer um filme com esta tradição italiana.

Polenta feita no forno de lenha, tradicional entre os imigrantes e descendentes de italianos no Brasil.

Eles cantam Merica, Merica, Merica e La Bella Polenta...
 

elos momentos e muita alegria...

Tive a oportunidade de fazer a filmagem ontem, na tradicional festa da polenta no bairro Vila Nova, aqui em Joinville, nos galpões da Igreja Santo Antonio, área rural, na Rodovia do Arroz.

Pessoal alegre... e feliz!
 

A comunidade participa e o "pessoal da cozinha, canta junto com o coral, quando está trabalhando..."
 

E com alegria estampada nas faces dos cozinheiros e cozinheiras, todos voluntários e participantes da comunidade rural de Joinville.

"Bella polenta e bella festa!"

Tradição italiana dos descendentes dos imigrantes italianos no Brasil e em Joinville.
Polenta feita no forno de lenha - na área rural da Vila Nova - em Joinville -  nos galpões da Igreja Santo Antônio.

a)
 

Invasão na minha "Vogelhaus...