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(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Meu Diário
23/03/2009 11h57
PERDAS NECESSÁRIAS de Judith Viorst
Li o livro, reli e agora repasso alguns conceitos desta escritora, Judith Viorst

PERDAS NECESSÁRIAS
Judith Viorst
As perdas são partes da vida. As perdas são necessárias porque para crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono, pela desistência.
Em qualquer idade, perder é difícil e doloroso, mas só através de nossas perdas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos.
As pessoas que somos e a vida que vivemos são determinadas, de uma forma ou outra, pelas nossas experiências de perda. Esta compreensão ajuda a ampliar o campo de nossas escolhas e possibilidades.
Todos nós, em princípio, lutamos contra as perdas, mas as perdas são universais, inexoráveis e muito abrangentes em nossas vidas.
E nossas perdas incluem não apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos românticos, ilusões de segurança, expectativas irreais e outras.
As perdas que enfrentamos ao longo da vida, e das quais não podemos fugir são:
- Que o amor de nossos pais não é só nosso.
- Que nossos pais vão nos deixar, e que nós vamos deixá-los.
- Que por mais sábio, belo e encantador que alguém seja ninguém tem assegurado casar e " ser feliz para sempre".
- Que temos de aceitar - em nós mesmos e nos outros - um misto de amor e ódio, de bem e de mal.
- Que tudo nesta vida é implacavelmente efêmero.
- Que estamos neste mundo essencialmente por nossa conta.
- Que somos completamente incapazes de oferecer a nós mesmos ou aos que amamos, qualquer forma de proteção contra a dor e contra as perdas necessárias.
- Que nossas opções são limitadas pela nossa anatomia e pelo nosso potencial.
 - Que nossas ações são influenciadas pelo sentimento de culpa incutido em nós pela educação que recebemos.
Examinar estas perdas permitem aceitar e modelar melhor os fatos da nossa vida.
Começar a perceber com nossas perdas moldaram e moldam nossas vidas pode ser o começo de uma vida mais promissora e Feliz.

Judith Viorst é psicanalista e pesquisadora do Instituto Psicanalítico de Washington.



Publicado por Beckhauser em 23/03/2009 às 11h57
 
23/03/2009 11h23
Família Fogaça (Anna Carolina Fogaça) - e-mail (foto = Tubarão - SC - Brasil)
Foto:
Armando, Dina, Alfredo e Hilda Fogaça com seus companheiros - Tubarão - SC - Brasil

de Lalá Beckhauser Fagundes Fogaça <laerciobeckhauser@gmail.com>
para Anna Carolina Fogaça <a_carolinaf@hotmail.com>
data 23 de março de 2009 09:38
assunto Re: Livro de visitas
enviado por gmail.com
 
ocultar detalhes 09:38 (-1145 minutos atrás)
Responder
 
Anna Carolina Fogaça.

Pedro era irmão do Alvim R. Fogaça, meu avô, pai de Jurema, Arina, Vera, Hilda, Arlindo, Guido e outros.
Tanto que o Alvim, colocou o nome de Arlindo em seu filho em virtude de ter um irmão com este nome.
O tio avô Pedro era casado com a tia avó Custódia,  que residiram em Blumenau e foram pais de Guido, Elisa, Terezinha e outros, temos que completar esta genealogia de sua árvore genealógica.
Mande para mim, seus ancestrais que colocarei na nossa árvore dos Fogaça,s de SC.
Obrigado e boa pesquisa.
www.laerciobeckhauser.com
laerciobeckhauser@gmail.com


2009/3/21 Recanto das Letras <recantodasletras@recantodasletras.com.br>
- Ocultar texto das mensagens anteriores -


21/03/2009 02:23 - Anna Carolina Fogaça (não autenticado*)

ola fiquei muito interessada com sua pesquisa por nossas raizes, meu
avó era Arlindo fogaça nescido em tubarão, seu pai era pedro fogaça,
prestei muita atenção, em todos os nomes mas naum encontrei ligação
será que vc teria mas dados a respeito desses nomes para me passar

Anna Carolina Fogaça <a_carolinaf@hotmail.com>



Armando, Dina, Alfredo e Hilda Fogaça.


--
laerciobeckhauser@gmail.com
"Alles zu seiner Zeit!"


Publicado por Beckhauser em 23/03/2009 às 11h23
 
17/03/2009 18h41
Atriz = Pagú Leal
Beleza é fundamental e genética.
Familiares da Pagú Leal - Joinville - SC
====================================================================
18ª Edição do Festival (de Teatro) de Curitiba
A primeira convidada, Atriz Pagú Leal
Galharufas é um termo que eu ouvi pela primeira vez da boca do
Mário Shoemberger e, coincidentemente, foi ele que me aplicou
- se é que se aplica, dá ou concede uma.

Em 2000 nós fazíamos
um espetáculo juntos, “Trecentina - A Verdadeira Descoberta”. 
Dessa vez a dupla Scaramucho e Arlecchino,respectivamente
Mario Shoemberger e Enéas Lour, descobria o Brasil antes
mesmo de Cabral. Essa era a quarta aventura da dupla, que a
cada ano juntava um elenco de comediantes e ocupava o mini
Guaíra à meia-noite. Autores, produtores e atores das “trecentinas”,
eles eram impagáveis nas quatro edições dessa comédia sobre os  costumes curitibanos.
Eu fazia uma das Calmarias, sereia engraçada 

toda vestida de azul.

Pois na minha primeira aparição os dois param
a peça e cantam juntos “Pagu, Pagu, quantas pregas tem o teu...
...vestido azul”. Difícil retomar o texto.
"Uma, inocente, que às vezes aplico nos iniciantes é contar que há uma tradição no teatro infalível: bater o pé três vezes antes de entrar e pedir Vem Dionísio.

Certa feita olhei pra outra coxia e lá estava o ator,
em sua estréia no teatro, sapateando e pedindo por Dionísio." Diz ela.
A Atriz Pagú Leal se apresenta durante o Festival no Fringe com texto de sua autoria.
Galharufas = xiste desenvolvido no ambiente teatral, a título de trote para os novatos.
Em alguns casos a Galharufas é um presente.
Sei de atores que ganharam estojos de maquiagem, uma carta de baralho,
um anel ou mesma uma provocação.
E eu que já sou galharufada aproveito para contar como foi a minha experiência.
Ganhei um chiclete mastigado em cena aberta, depois de um beijo, 
durante o intervalo da peça.
Já passei adiante a experiência com menos apelo.
Dei de presente um pregador de roupas, para o ator Eliseu Paranhos,
um detalhe para melhorar a gola do figurino, no ensaio para as fotos.


Melan & Colia.
Sala Londrina - Curitiba
Fonte:
http://cacilda.folha.blog.uol.com.br/

Publicado por Beckhauser em 17/03/2009 às 18h41
 
17/03/2009 10h36
Fábulas - Esopo, Fedro, La Fontaine e outros
FÁBULAS -



HISTÓRIA DA FÁBULA


A FÁBULA é a narração de uma pequena cena, cujos figurantes são geralmente, animais, sendo pouco numerosos aquelas em que as personagens são vegetais ou seres humanos. Tem ela por fim mostrar uma verdade de experiência ou um preceito moral. Parece ter nascido na Índia, onde talvez por causa da crença na metempsicose, havia mais interesse pelo estudo e observação dos costumes característicos dos animais. Ao que diz a lenda, foi o brâmane Pilpai quem lhe deu forma escrita, em sânscrito. Passou depois para Grécia, onde, com Esopo, atingiu alto grau de perfeição. Cultivaram-na, também, os Romanos, entre os quais se distinguiu Fedro, que se limitou a introduzir em Roma as fábulas gregas, imitindo-lhes, todavia, o fogo de seu gênio. Na Idade Média, surgiu ela no Ocidente, sob a forma duma coleção de história natural moralizadora, intitulada Bestiários. Mais tarde, no século XVII, La Fontaine adotou na França, dando-lhe a estrutura de um drama em miniatura, que tem por cenário a paisagem das diversas províncias francesas, observadas segundo o curso das estações ou das diferentes horas do dia. - Com estes três autores, atingiu o ápice da perfeição. Outros há, porém, que, em épocas diversas, brilharam neste gênero: Babrius, que pôs em versos as fábulas de Esopo; Florian, Aujbert, Lamotte e Lachambeaudie, na França; Guy e Dreyen, na Inglaterra; Gellert, Lessing e Borner e Hans Sachs, na Alemanha; Juan Ruiz, Juan Manuel, Iriarte e Samaniego, na Espanha. Em português, não temos fabulistas; nossos poetas não fizeram mais que uma grosseira e fria cópia de La Fontaine ou de Fedro. Em compensação, o povo anônimo das Américas é senhor de vastíssimo folclore animalista, a que falta, apenas, uma bela forma artística. É todo um repertório de peças interessantes, à procura de autor...

CARACTÉRÍSTICAS DA FÁBULA. - Deve a fábula ser curta, fácil e expressiva. Quando suas personagens são animais, convém conservar-lhes as qualidades predominantes (por exemplo: a timidez no carneiro, a voracidade no lobo, etc.), sem lhes falsear nem forçar a natureza, de modo que a conclusão seja a conseqüência lógica das circunstâncias e dos caracteres postos em jogo.

OS ELEMENTOS DA FÁBULA. - Conta a fábula, quase sempre, dois elementos: a narrativa, ou exemplo, e a máxima, ou argumento; mas pode constar unicamente da primeira.

1° A NARRATIVA. - A matéria da narrativa é às vezes, simplesmente uma descrição de animal, em que se transcrevem, além de particularidades físicas, suas qualidades e defeitos, suas atitudes e seus movimentos; outras vezes, é um contraste ("O carvalho e o caniço"), porém, as mais das vezes, é um conflito, e a forma dramática da narrativa se torna mais impressionante: o conflito é cômico, quando um espertalhão ludibria um tolo ("A raposa e o corvo"); é trágico, quando o mais fraco se torna vítima do mais forte ("O lobo e o cordeiro"). 2° A MÁXIMA. - As máximas nem sempre ensinam a virtude, pois são, antes de tudo, lições de prudência prática, de experiência, desprovidas de otimismo e que nos mostram quais são as exigências e as cruéis realidades da vida.

O SENTIDO SIMBÓLICO DAS FÁBULAS. - As fábulas foram consideradas de modo assaz diferentes. 1° - Viu-se nelas a pintura satírica da sociedade do tempo em que foram compostas; a jerarquia dos animais representaria, então, a jerarquia social: o leão seria o rei; o tigre, o leopardo, o lobo, etc., simbolizariam os nobres e poderosos senhores da corte; o urso seria o fidalgo camponês; a raposa e o macaco, os cortesãos bajuladores; o burro, a cabra, o carneiro, etc., a gente do povo; e o gato de pelos sedosos, o magistrado. 2° Viu-se nelas, ainda, uma pintura de toda a humanidade; e, já que tal pintura não envelheceu, é porque são os homens de todos os tempos que, mascarados de animais, encarnam as personagens de uma ampla comédia, cujo cenário é o universo. 3° Viu-se nelas, enfim, uma concepção filosófica, que reconduz o homem ao naturalismo de alguns antigos aproximando-o da natureza, dando-lhe por modelos os costumes simples e inocentes dos animais, ensinando-lhe que, entre nós e os brutos, não há muito grande diferença e que com eles podemos aprender muita coisa. (FLOR DO LÁCIO. Autor OLIVEIRA, Cleófano Lopes de. Edição Saraiva, São Paulo 1969 - 10ª edição revista pelo autor).

ESOPO, O MAIOR REPRESENTANTE DO MUNDO,DO ESTILO LITERÁRIO - "FÁBULAS"

Esopo foi um personagem legendário quase mítico do século VI a.C. (foi citado por Heródoto, em sua História, por Aristófanes, Platão, além de diversos filósofos e autores gregos. Existen o texto biográfico de La Fontaine, Vie de Esope le Phrygien, e uma biografia romanesca, A vida de Esopo, produzida em 1490 pelo monge bizantino Planude). Sabe-se que ele foi um escravo libertado por seu último senhor, Xanto. Embora tivesse uma aparência estranha - consta que era corcunda - possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias onde os personagens eram animais, e que invariavelmente terminavam com tiradas morais. Já no século V a.C., as fábulas de Esopo eram editadas e citadas por vários autores. Resistindo ao tempo - mais de dois mil anos-, as Fábulas de Esopo inspiraram La Fontaine e foram objeto de milhares de citações através da história. A Raposa e as Uvas é um exemplo dos mais conhecidos entre as centenas de fábulas que produziu.

CONSIDERAÇÕES DE LA FONTAINE A RESPEITO DO FABULISTA ESOPO.

"Acho que deveríamos colocar Esopo entre os grandes sábios de que a Grécia se orgulha, ele que ensinava a verdadeira sabedoria, e que a ensinava com muito mais arte que os que usam regras e definições".

O LEÃO VELHO

DECRÉPITO o leão, terror dos bosques,
E saudoso da antiga fortaleza,
Viu-se atacado pelos outros brutos,
Que intrépidos tornou sua fraqueza.

EIS o lôbo c'os dentes o maltrata,
O cavalo c'os pés, o boi c'as pontas,
E o mísero leão, rugindo apenas,
Paciente digere estas afrontas.

NÃO se queixa dos fados; porém, vendo
Vir o burro, animal de ínfima sorte,
- Ah! vil raça! - lhe diz - morrer não temo,
Mas sofrer-te uma injúria é mais que morte!
(Autor: M.M.B.de Bocage.)

O LEÃO E A LEBRE

Era uma lebre engraçada,
Estimada
Na corte d’El-Rei Leão:
Todos os bobos o são
Sempre na corte dos reis.
- "Meu senhor, não me direis,
Se é verdade ou se é mentira,
Que dum galo o triste canto
Pode tanto,
E tanto terror inspira,
Que até chegue a ser capaz
De fazer voltar atrás
Um leão?!" – "É bem verdade,
- Diz El-Rei – fragilidade
Essa é nossa; e outras tais
Vês nos grandes animais,
Por exemplo, o elefante,
Grande, enorme,
Tão possante,
Já não dorme
Nem sossega
Se junto dele se chega,
A grunhir, o porco imundo."
- "Agora percebo a fundo
- A lebre diz – o segredo
Por que os cães me metem medo."
(Autor: V. de Santa Mônica)

O CACHORRO, O TIGRE E O MACACO

Um cachorrinho perdido na selva vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está pronto para atacá-lo, o cachorrinho diz: - Ah, que delícia este tigre que acabo de comer! O tigre pára bruscamente e sai apavorado, correndo da "fera", pensando com seus botões: " Que cachorro bravo! Por pouco não devora a mim também!". Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo, atrás do tigre e conta como ele fora enganado. O tigre furioso diz: - Cachorro maldito! Vai pagar caro por isso! O cachorrinho vê que o tigre novamente vem atrás dele, dessa vez trazendo o macaco em suas costas, e pensa: "Ah, macaco traidor! O que eu faço agora?". Quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz: - Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu mandei ele me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou! Moral da História: Usando a imaginação podemos obter grandes resultados. Seja criativo. Esse detalhe diferencia uma pessoa vencedora de uma outra apenas esforçada.
(Autor desconhecido)

Publicado por Beckhauser em 17/03/2009 às 10h36



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