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LAÉRCIO  BECKHAUSER =  LBW +  Cosmos Brasil World

"Conhecimento é poder"  - Leia os textos! - LBW =  Beckhauser agradece!!!

(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Meu Diário
29/04/2009 18h18
A Confederação Brasileira de Luta de Braço e Federações no Brasil

Fed. de Luta de Braço do Est. do Rio de Janeiro
Presidente: Guilherme F. Veiga Oliveira
R: Conselheiro Lafaiete nº 77/501
Bairro: Copacabana
Cidade: Rio de Janeiro/RJ
CEP 22081-020
 
Fed. de Luta de Braço do Est. do Acre
Presidente: Delfino B. da Cunha Filho
R: Coronel Fontenelle de Castro, 223
Bairro: Estação Experimental
Cidade: Rio Branco/AC
CEP 69912-430
Fed. de Luta de Braço do Est. do Mato G. do Sul
Presidente: Luís dos Santos
R: Almerindo Rodrigues nº 62
Bairro: Residencial Anhandui
Cidade: Campo Grande/MS
CEP 79085-100
 
Fed. de Luta de Braço do Est. do Paraná
Presidente: Roberto Braga
R: Voluntários da Pátria nº 473 3º And.
Conj. 312 Bairro: Centro
Cidade: Curitiba/PR
CEP 80020-320
Fed. de Luta de Braço do Est. da Bahia
Presidente: Gledston Silva
Rua Landulfo Alves, nº 700
Bairro: Centro
Cidade: Paulo Afonso /BA
CEP 48602-490
 
Fed. Paraibana de Luta de Braço
Presidente: José Augusto Araújo
R: Vicente Ielpo nº 155
Bairro: Bessa
Cidade: João Pessoa/PB
CEP 58025-510
Fed. Matogrossense de Luta de Braço
Presidente: Gaspar de Mello
R: Sinop nº 311
Bairro: Centro
Cidade: Sorriso/MT
CEP 78890-000
 
Fed. de Luta de Braço do Est. do Pará
Presidente: Rái de Brito
Av.: Governador José Maucher nº 109
Bairro: Bairro Nazaré
Cidade: Belém/PA
CEP 66035.100
Fed. Catarinense de Luta de Braço
Presidente: Laércio Beckhauser
Av.: Visconde Taunay nº 456
Bairro: Centro
Cidade: Joinville/SC
CEP 89201-420
 
Fed. Gaúcha de Luta de Braço
Presidente: Flávio Danna
R: Garibaldi nº1094 - 2º Andar
Bairro: Centro
Cidade: Caxias do Sul/RS
CEP 95080-190
Fed. de Luta de Braço do Est. do Maranhão
Presidente: Francisco de Assis Pereira da Silva
R: São João, 450
Bairro: Mangueira
Cidade: Timon/MA
CEP 6630-000
 
Federação Sergipana de Luta de Braço
Presidente: Patrícia Arimatéia
R: Delmiro Gouveia, 710
Bairro: Coroa do Meio
Cidade: Aracaju/SE
CEP 49000-000
Fed de Luta de Braço do Estado do Piauí
Presidente: José Vieira Gonçalves Filho
R: Area Leao, 2158
Bairro: Macauba
Cidade: Teresina/PI
CEP 64016-100
 
Federação Paulista de Luta de Braço
Presidente: Ari Forti
R: Salto Grande, 35
Bairro: Jardim do Trevo
Cidade: Campinas/SP
CEP 13040-001
Federação Tocatinense de Luta de Braço
Presidente: Prof. José Carlos S. Oliveira
R: T09 QD22 Lote 05
Bairro: Santa Fé
Cidade: Palmas/TO
CEP 77270-000
 
Federação Mineira de Luta de Braço
Presidente: André Luiz de Almeida Gomes
R: Coronel João Augusto Moreira, 76
Bairro: Vila Olga
Cidade: Santa Luzia /MG
CEP33040-080
Federação Alagoana de Luta de Braço
Presidente: Eduardo Patricio
R: Santana Fernanda, 134
Bairro: Jatiuca
Cidade: Maceio/AL
CEP 57035-670
 
Federação de Luta de Braço do Estado de Roraima
Presidente: Mauro Lima
R: Mestre Albano, 3345
Bairro: Asa Branca
Cidade: Boa Vista/RO
CEP 69312-298
Federação Amazonense de Luta de Braço
Presidente: Floriano Viera Ramos Junior
Conj. Jardim Primavera II
R: 05 Casa 01 Quadra G
Bairro: Pq 10
Cidade: Manaus/AM
CEP 69054-260
Federação Goiana de Luta de Braço
Presidente: Elivelton de Paula Pereira
R: Sagrado Coração, 320
Bairro: Centro
Cidade: Itumbiara/GO
CEP 75503-220
Federação de Luta de Braço do Estado do Rio Grande do Norte
Presidente:
Arnaldo Soares Graça
Academia Arnold - Pipa
R:
Rua da Mata
Cidade: Timbal do Sul/RN
Caixa Postal 100
CEP 59178-000
Federação Pernanbucana de Luta de Braço
Presidente: Carlos Paiva
R: Severino Gomes da Silva, 32
Bairro: Loteamento - São José
Cidade: Surubim/PE
CEP 55750-000
Federação Cearense de Luta de Braço
Representante: Vicente Aquino Figueiredo
R: Coronel Xavier, 63
Bairro: Centro
Cidade: Aurora/CE
CEP 63360-000
 
 

Publicado por Beckhauser em 29/04/2009 às 18h18
 
27/04/2009 09h10
Rapto de criança por ciganos, no Brasil, em 1952
Desde 1952 fiquei com estas imagens, ainda vivas na minha mente.

Um casal de ciganos, aportaram com sua carroça no rancho da casa de meus pais e ficava feliz em vê-los trabalhando na fabricação artesanal de panelas, figideiras e peças correlatas de cobre.

O fogo, as batidas do martelo moldando o metal atraiam a minha atenção para esta atividade laboral.

Não me lembro do nome deste casal e nem do nome da criança que acompanhava este casal de ciganos.
Lembro-me que ele os chavamam de pai e mãe.


O meio de locomoção, a casa e todos os pertences deste casal de cigano ficavam inseridos na carroça que era conduzida por dois cavalos amestrados e que serviam também de montaria.

Minha mãe, era professora, funcionária pública estadual, 32 anos e meu pai, delegado de polícia, 35 anos na cidade de Benedito Novo.

O município de Benedito Novo localiza-se no médio Vale do Itajaí, microrregião de Blumenau, no Estado de Santa Catarina, nos contrafortes da Serra do Mar e ao longo da Bacia do Rio Benedito, afluente do Rio Itajaí-Açú a uma altitude de 130 metros da sede. Está a aproximadamente, 40 km de Blumenau, 100 km do litoral e 180 km da capital Florianópolis.

Esta situado a oeste de Greenwich com latitude 26º78’3’’ S e longitude 49º36’4’’ W.

Lorival e Liene eram meus irmãs que já estudavam no Grupo escolar Teófilo Nolasco de Almeida, aproximadamente a uns 800 metros de nossa casa.

Muitas vezes, mesmo  eu não tendo idade escolar, com meu triciclo (bicicleta infantil) fugia da empregada Elvira  e  ia assistir as aulas que a professora Jurema, minha mãe, ministrava para seus alunos no primeiro ano do ensino primário no estabelecimento escolar.


Certo dia, neste periodo, após o meio-dia, quando minha mãe veio almoçar em casa, após o término das aulas matutinas, notou que os ciganos tinham se retirado do rancho, cedido para que  eles se instalassem  temporariamente.

Como era habitual, me chamou para almoçar.  Após, não tendo me encontrado, pediu para a Elvira me procurar. Ela, aos gritos, chamava pelo meu nome. Foi até as margens do rio Benedito, que ficava aos fundos da casa e nada de me encontrar.
Apavadoradas,  Jurema e Elvira choravam e chamavam  alto pelo meu nome.


E nada de me encontrar.  Não respondia seus apelos insanos e
preocupados.

Neste momento, passava pela rua um morador próximo da nossa casa preocupado se dirigiu a minha mãe:
Professora Jurema, o que aconteceu?  Qual o motivos destes
gritos e de tanto choro?
Ela rapidamente, esclareceu o que tinha acontecido. Falou do meu desaparecimento. Explicou que os ciganos também tinham desparecido.
Ele então falou para a minha mãe que eu estava com os referidos ciganos, pois ele tinha me visto em cima da carroça
com outro menino e acreditava que não deveria estar muito longe, pois nem uma hora ele tinha visto a carroça se dirigir na direção de Timbó.

Minha mãe, prontamente entrou em contacto com o meu pai, na Delegacia de Polícia e  me lembro que o passeio com os ciganos foi curto, pois o meu pai me buscou, com uma limonise de um comerciante, amigo do delegado e da professora.

Lembro-me ainda, de um diálogo da minha mãe com o meu pai:

- "
Agostinho, que situação embaraçosa, um filho de delegado e
  de professora raptado por ciganos, hein!  Que falta de cuidado
   que temos em educar nossos filhos.
   Bem que eu te avisei que não queria estranhos em nossa propriedade.


- É Jurema,  sou delegado, servi o exército brasileiro e sei dos meus direitos e de minhas obrigações. 
Por isto, nosso filho está aqui, alegre e feliz, pois fez amizade com os ciganos e passeou  de carroça e ganhou muitos doces da cigana.
Só que eu já lhe disse que jamais deverá aceitar passear com pessoas que não sejam da família.

- É,  Agostinho, por sorte, estes ciganos se locomovem de carroça, pois se tivessem carro, possivelmente nosso filho, agora, já teria outra família.


- Sim,  Jurema, pode até ser verdade estas tuas palavras,  mas se fossem ciganos ricos, não estariam aqui, neste local,
pedindo pousada. Estariam em cidades maiores e em capitais.

- Pois é,  Agostinho, que nos sirva isto de lição.
"

Tenho certeza,  hoje,  que esta família de ciganos perdeu um novo integrante que possivelmente seria ampliada com outras crianças raptadas de famílias de outras localidades.

==================================================================
There are more things in heaven and earth, Horatio,
Then are dreamt of your philosophy.
Shakespeare, Hamlet, Ato I.


Há no céu e na terra, Horácio, bem mais coisas
Do que sonhou jamais vossa filosofia.






















Notas explicativas:
O Povo Cigano é guardião da LIBERDADE. Seu grande lema é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cerceadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas. A vida é uma grande estrada, a alma é uma pequena carroça e a Divindade é o Carroceiro.

13 de maio, 2002 - Após 428 anos o governo brasileiro reconhece que os ciganos merecem respeito, são cidadãos. O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH II) inclui (graças aos esforços da Associação de Preservação da Cultura Cigana, no Paraná), pequeno texto sobre este povo. Vamos citar os tópicos relativos a eles para que não se esqueçam:


Ciganos
259. Promover e proteger os direitos humanos e liberdades fundamentais dos ciganos.
260. Apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre a história, cultura e tradições da comunidade cigana.
261. Apoiar projetos educativos que levem em consideração as necessidades especiais das crianças e adolescentes ciganos, bem como estimular a revisão de documentos, dicionários e livros escolares que contenham estereótipos depreciativos com respeito aos ciganos.
262. Apoiar a realização de estudos para a criação de cooperativas de trabalho para ciganos.
263. Estimular e apoiar as municipalidades nas quais se identifica a presença de comunidades ciganas com vistas ao estabelecimento de áreas de acampamento dotadas de infra-estrutura e condições necessárias.
264. Sensibilizar as comunidades ciganas para a necessidade de realizar o registro de nascimento dos filhos, assim como apoiar medidas destinadas a garantir o direito de registro de nascimento gratuito para as crianças ciganas.


25 de junho, 2006 — É criado o dia do cigano no Brasil, a ser festejado em 24 de maio, dia de Santa Sara, a padroeira dos ciganos.



Publicado por Beckhauser em 27/04/2009 às 09h10
 
26/04/2009 15h51
Figuras de linguagem, de harmonia, pensamento, recursos de expressão e metaplasmos

Figuras de linguagem, de harmonia, pensamento, recursos de expressão e metaplasmos


Nota: Os exemplos são de grandes escritores.


Compilado por Asséde Paiva


Em sentido estrito, estilo é o uso especial do idioma pelo autor, uma mestria ou virtuosismo idiomático como parte da construção. Em sentido amplo, estilo é toda revelação do artista, é o homem, conforme a expressão de Buffon: “le style c’est l’homme même”.


Acumulação  consiste no grupamento similar de idéias, apresentado como recurso mais evidente a enumeração: E agora José? / sua doce palavra, / seu instante de febre, / sua gula e jejum. / Sua biblioteca, / seu terno de vidro, / sua inocência / seu ódio  e agora?
Aférese  supressão de fonema no princípio do vocábulo: Zé, por José.
Alegoria  é a expressão de idéias por imagens: A justiça punirá os faltosos
Aliteração  incidência reiterada de fonemas consonantais idênticos: E as cantilenas de serenos sons amenos / fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos...
Esperando, parada, pregada na pedra do porto.
Rosa rota, rolando, rubra e rara. / O atro tambor em roncos rufa rompa...
Paronomásia  consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos: Eu que passo, penso e peço.
Alusão  emprego de palavras ou expressões que exprimem um pensamento indireto: Fugi das fontes: lembrai-vos Narciso.
Amplificação  consiste em explanar as particularidades do assunto: A vida é o dia de hoje, / a vida é ai que mal soa, / a vida é sombra que foge, / a vida é nuvem que voa, / a vida é sonho tão leve / que se desfaz como a neve. / E como fumo se esvai; / mais leve que o pensamento. / a vida leva-a o vento, / a vida é folha que cai! //
Anacoluto  interrupção na seqüência lógica do pensamento: Eu que era branca e linda, eis-me medonha e feia: A beleza, é em nós que ela existe. . Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.
“A vida, não sei realmente se ela vale alguma coisa.”
Anadiplose  repetição de palavras do fim de um período ou oração ou de um verso, no princípio do período ou oração ou verso seguinte: Contou muitas histórias. Histórias de lembranças.
Anáfora  repetição enfática de uma palavra no início de cada membro do período: Ela, ela jamais virá! O sargento era simpático, era charmoso, era jovem, era formidavelmente marcial.
“ Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer”


Tem mais sombra no encontro que na espera / tem mais sombra a maldade que a ferida...
Antanagoge  figura pela qual se voltam contra o acusado os mesmos argumentos que lhe serviram de acusação ou mofa: Quando a vida lhe dá limões, faça limonada.
Antimetábole  é a inversão, numa frase, de palavras de outro contraste: Urge substituir o direito da força pela força do direito.
Antítese  oposição entre palavras e idéias: No mais duro pau de espinho, nasce uma rosa fragrante. Vieram gentios, e tornaram-se fiéis; vieram idólatras, e tornaram-se cristãos.
Antonomásia  substituição de nome próprio por expressão que com ele se identifique: O luso épico (Camões); o Redentor (Cristo); O águia de Haia (Rui).
Apócope  supressão de fonemas no fim do vocábulo: maitá (maitaca), mui (muito).
Aplicação  consiste em adotar um pensamento de um autor a uma circunstância para a qual não foi feito.
Apóstrofe  interpelação direta às pessoas ou coisas personificadas: Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?! Deuses impassíveis... por que nos criastes?
Assonância  seqüência de vozes e sílabas semelhantes mas não idênticas: Até amanhã sou Ana / Da cama, da cana, fulana, sacana... Sou um mulato nato no sentido lato; mulato democrático do litoral. Duma nuança mansa que não cansa.
Atanáclase  repetição de uma palavra em outro sentido: Fazer o bem através dos bens.
Assíndeto  supressão da conjunção e: Destrançou os cabelos, soltou-os, trançou-os de novo. Sem ar! sem luz1 sem Deus! sem fé! sem pão! sem lar!
Batologia  repetição inútil de um pensamento pelas mesma palavras.
Catacrese  aplicação de termo figurado por falta de termo próprio: Pernas da mesa, mão de pilão.
Comparação  o mesmo que símile. Um dos elementos (o de sentido real) se identifica com outro, mais expressivo: Abocanhava violentamente a carne, qual uma fera faminta. O rapaz é como um porco. Há corações fechados que são como portas de que se perde a chave.
Comunicação  é uma ameaça ou uma maldição ditada pela revolta, desalento ou desespero: Dorme cidade maldita, / Teu sono de escravidão!...
Possas tu, descendente maldito / de uma tribo de nobres guerreiros,/ implorando cruéis forasteiros, / seres presa de vis aimorés.
Conversão = quiasmo: Ela corava e tremia / tremia e corava.
Crase  fusão de duas vogais iguais: Eu não espero o bem que mais desejo.
Datismo  emprego redundante de palavra sinônima. O que não pode ser, não pode ser, além disso é impossível.
Deprecação  consiste numa súplica: Perdoai-lhe, senhor! ele era um bravo!
Descrição  tem por fim reproduzir, por meio de palavras, a representação imaginária, intelectual, sentimental ou real dos seres e das coisas, numa seqüência de aspectos. Pode ser: 1. Etopéia (discurso de caráter moral de um indivíduo ou de um grupo. 2. Retrato (combina a prosopografia com a etopéia). 3. Caráter (descreve tipos gerais): Os marinheiros helenos / Que a vaga iônia criou / Belos piratas morenos / Do mar que Ulisses cortou//.
4. Paralelo: Por tudo isso se admira Vieira; a Bernardes admira-se e ama-se.
Dialoguismo  consiste na conversa ou no diálogo fictício com interlocutores imaginários:  Quero vibrar, vencer a natureza, / viver a vida!  a vida é um capricho do vento... / vivo e posso!  O poder é uma ilusão da sorte...
Diácope  emprego da mesma ou de semelhante palavra intercalada: Todos eles, repito, todos eles saberão honrá-lo.
Diérese  divisão de um ditongo em duas sílabas: E nessa tei-ção determinavam.
Diástole  alongamento da sílaba breve ou acentuação em sílabas átonas: Graaande.
Dubitação  é a incerteza do autor em luta com o pensamento ou emoções contraditórias, exprimindo hesitação ou receio em forma exclamativa, condicional, reticencial ou interrogativa: Quem és tu? Quem és tu?  és minha sorte!
És talvez o ideal que est’alma espera!
És glória talvez! Talvez a morte!...
Eco  sucessão de vocábulos com final semelhante: Na messe que enlouquece, estremece a quermesse...
Se cá nevasse andava-se de esqui: oh! Que eco que há aqui!  Quê! Há cá eco?  Que há eco cá, há.
Ectlipse  supressão de um final de certos vocábulos, quando a dicção imediata começa por vogal.: co’a., homessa, co’este.
Eu quero marchar com os ventos.
Elipse  sucessão de palavra facilmente subentendia: ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência, a vossa! “Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia).
Lá fora, a noite fechada, tinha corado um pouco.
Aos infiéis Senhor, aos infiéis [aparece]. Teve (bom) êxito.
Elisão  absorve-se a vogal seguida de vogal em palavras contíguas: Amo-te ó cruz no vértice firmada / De esplêndidas igrejas.
Enálage  emprego de palavras com categoria diferente da própria: O fugir (a fuga), o azul (a cor azul).
Ênfase  recurso estilístico cujo objetivo é dar especial relevo a um enunciado: Não, absolutamente não!
Não e não.
Nunca, jamais!
Já lhe disse nãããão!
Epanadiplose  a sentença acaba com a mesma palavra que principiou: O frio conforme a roupa, a roupa conforme o frio.
Epanáfora  repetição das palavras no princípio dos versos: Sonharei em Mariana / sonharei no trem de ferro.
Epanástrofe  repetição de um verso ou frase com as palavras na ordem inversa: Minha viola bonita / bonita viola minha.
Epânodo  consiste numa explicação daquilo que se disse: Vaidosos e orgulhosos estavam todos; vaidosos de coragem que ninguém lhes negava, orgulhosos de terem participado da aventura. Chamaste-me tua vida, / e eu tua alma quero ser; / a vida acaba com a morte; / a alma não pode morrer.
Epanortose ou correção  realce por meio da suspensão ou certa hesitação. O acréscimo eu se faz para corrigir a palavra precedente ou exposição anterior: Foi desgraça, meu Deus!... Não!... Foi loucura.
Epêntese  aumento de um fonema ou sílaba no meio de vocábulos: taramela (por tramela). Um tipo especial de epêntese é a
anaptixe (ou suarabácti), que ocorre quando a adição de fonemas desfaz um grupo de consoantes. Um exemplo seria blatta, que evoluiu para barata (repare na letra a que foi adicionada intercalando as letras b e l).
Epifonema  declaração sentenciosa com que se encerra um discurso ou frase: Não me lembro se tinha flores perto dela / Mas nascia um perfume simples do seu coro / Que amor o meu! Tanta veneração aos pais se deve!
Epímone  repetição enfática da mesma palavra: Mas já são muitas idéias, são idéias de cachorro, poeira de idéias...
Sobe e desce, sobe e desce, mas tudo em vão, em vão todos os esforços.
Epístrofe também chamada epífora  repetição da mesma palavra no final dos membros de um período ou trecho: E a ira muda? E o asco muda? E o desespero muda?
Epizeuxe  repetição enfática de uma palavra para amplificar, exortar, ordenar: A vida a gente tem que viver sozinho, sozinho.
Eufemismo  modo de disfarçar palavra ou expressão que pareça desagradável: Homem de cor (por negro); fraqueza pulmonar (por tuberculose).
é uma figura de estilo que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão.
Exemplos:
  • Você faltou com a verdade. (Em lugar de mentiu)
  • Ele entregou a alma a Deus. (Em lugar de: Ele morreu)
  • Nos fizeram varrer calçadas, limpar o que faz todo cão... (Em lugar de fezes)
  • Ela é minha ajudante (Em lugar de empregada doméstica)
  • "...Trata-se de um usurpador do bem alheio..." (Em lugar de ladrão)
  • Filho do mesgramado! (Ao invés de desgraçado)
  • "Era uma estrela divina que ao firmamento voou!" (Em lugar de morreu) (Álvares de Azevedo)
  • "Quando a indesejada da gente chegar" (Em lugar de a morte) (Manuel Bandeira)
  • Ele subtraiu os bens de tal pessoa. (Em vez de furtou)
  • "...Para o porto de Lúcifer." (Em vez de inferno) (Gil Vicente)
  • "Verdades que esqueceram de acontecer" (em lugar de mentira) (Mário Quintana)
  • A cidade dos pés-juntos (Em vez de cemitério)
  •  
  • Passar os cinco [dedos] -- expressão popular (Em vez de roubar)





Exclamação  é a expressão de um sentimento surpreso e comovido:
Oh! Que saudades que tenho / Da aurora da minha vida, / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais!
Gradação  também conhecida sob o nome de clímax. É a acumulação progressiva de uma idéia, pensamento ou tema: Faisca a brasa latente, / arde, arqueja e, afinal, morre...
Homens simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos
Sem ar, sem luz, sem razão...
Haplologia  contração ou redução dos elementos similares de um vocábulo: semínima por semimínima idólatra por idololatra.
Hemoteleuto  acumulação, na prosa, de palavras com a mesma terminação, que só a intencionalidade distingue da rima involuntária: Sua memória não é jocosa, nem oficiosa, nem perniciosa.
Heredíadis  figura pela qual se divide uma idéia em duas: Ia andando, no sossego e era tarde, em vez de no sossego da tarde.
Hipérbato  inversão da ordem natural das palavras ou das orações: Do que a terra mais garrida / teus risonhos lindos campos têm mais flores.
Já da morte o palor me cobre o rosto [...]
Hipálage  é a figura pela qual uma palavra que logicamente deveria qualificar determinado termo, passa a qualificar outro: Recua, aflito e pávido, cobrindo / As mãos ambas os olhos fulminados.
Hipérbole  figura que engrandece ou diminui exageradamente a verdade das coisas; exageração: Chorei bilhões de vezes com a canseira.
Pois há menos peixinhos a nadar no mar / do que os beijinhos que darei / na sua boca...
Hipértese  Transposição de fonemas de uma sílaba para outra. O mesmo que metátese à distância: Parabolario / palavra.
Hipotipose  descrição de uma cena ou situação com cores tão vivas, que faz o ouvinte ou leitor ter a sensação de que as presencia pessoalmente.
Inversão  consiste na mudança da ordem natural dos termos na frase. “De tudo ficou um pouco. Do meu medo. Do teu asco.”
Ironia  1. Antífrase (exprime idéias funestas ou antitéticas por palavras de sentido contrário): moça linda bem tratada, / três séculos de família burra como uma porta / um amor//. 2. Parêmia ( consiste em repetir numa inflexão zombeteira sentença que encerra um pensamento já estereotipado e surrado): Ensinar o padre-nosso ao vigário. 3. Sarcasmo (ou mioterismo (ironia pesada e injuriosa): Eu lembrei-me de vós, funâmbulo da cruz. 4. Eufemismo (é ironia delicada, sutil): você faltou à verdade. Vinte reais? O que você vai fazer com esta fortuna?
Litote  abranda uma afirmação negando o seu oposto, muitas vezes aproximando-se do eufemismo: Não és fria.
Mesarquia  palavra empregada no início de um verso ou frase repetida no meio do mesmo verso ou frase: Envolvei vosso amor com a natureza / Mas envolvei-o numa tal mistura.
Grito e se grito é para que...
Mesodiplose  repetição de palavra no meio e no fim de versos seguidos, ou no interior do mesmo verso ou frase: Eu que não sou da Terra e que à Terra estou preso?
Mesoteleuto (o mesmo que mesarquia)  repetição no meio e no fim: Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
Metáfora  é uma comparação elíptica: Há corações  hotéis, onde todo mundo entra escandalosamente.
Metonímia  ampliação ou redução no sentido da palavra, em conseqüência de um nexo de causalidade (v. sinédoque). A metonímia se evidencia pelo emprego:
1. da causa pelo efeito e vice-versa: Vivo do meu trabalho. O sol (calor) me sufoca. Tu és minha desgraça (causa da minha desgraça). 2. `do lugar do produto pelo produto: um conhaque, um Panamá. 3. do descobridor pela descoberta: ohm, volt, ampère. 4. do símbolo pela coisa simbolizada: a toga (magistratura), o altar (religião), a cruz (cristianismo). 5. do autor pela obra: um portinari (um quadro de Portinari). 6. do abstrato pelo concreto e vice-versa: cérebro (inteligência), juventude (os jovens), realeza (rei). 7. da coisa pelo lugar e vice-versa: esteve na editora (no lugar onde ela funciona. 8. do gênero pela espécie e vice-versa: o Poeta (Camões), pão (alimento). 9. do continente pelo conteúdo. Trazer o cálice da dor. 10. do sinal pela coisa significada: O anel e o báculo = episcopado. 11. o lugar pelo objeto: Fumei um baiano.
Onomatopéia  é uma construção cujo som se assemelha ao que se quer representar.
Exemplo: oooooooooo0000000000MMMMMMMMMMMmmmmmmmmmmm = é o Maha Mantra (o Grande Mantra). Pai de todos os mantras, o sagrado mantra “OM”é considerado a essência dos Vedas, o corpo sonoro de Deus, o Verbo, a síntese de todos os mantras. Sua entoação séria, respeitosa coloca-nos em sintonia com Deus e, para tal, devemos manter uma postura ereta, os olhos fechados, respiração tranqüila, mente serena. Inspiramos e, expirando emitimos o Mantra.... Em palavras cruzadas a pergunta é: Invocação mística dos hindus, e a resposta é “OM”. Eis outra onomatopéia quilométrica:
Txintxintxarrabètxixixi-txètxè-ròrròrrò-txutxéé-txo...pim-trú...pimpim-pimpimpim... txótxó... txó, que é o cantar do tentilhão.
Buuuuuuuuuuuummmmmmm-cvatrooouuummmmmaaaassssspppp-pumpuuummm! Que é o ruído cataclísmico, após a explosão de uma superbomba.
Optação  figura pela qual se expressa um desejo: Oh! eu quero viver, beber perfumes /
Na flor silvestre, que embalsama os ares; / Nunca morrer assim! nunca morrer um dia /
Assim! de sol assim! //
Oxímoro  não é um fato específico do português; na verdade, é uma figura da Retórica Clássica que consiste em combinar, numa só expressão, dois termos considerados antagônicos, obtendo-se, com essa combinação inusitada, uma série de efeitos literários e expressivos: um silêncio ensurdecedor, um supérfluo essencial, boatos fidedignos, espontaneidade calculada, mentiras sinceras, crescimento negativo.
Palinódia  é a retratação de algo dito pelo autor em uma composição de passagem: Não, meu coração não é maior que o mundo. É muito melhor.
Paradoxo  Consiste na opinião contrária ao senso comum, tendo a aparência não de erro, mas podendo conter verdade ou partes dela, e ser, portanto, apenas uma forma de originalidade, e não raro engenhoso sofisma: La divina, um simples vestido roxo, que a vestia como se a despisse. Ninguém é menos rei quem tem reino. O cristão morre na vida e vive na morte.
Palilogia  repetição integral de uma frase ou de um verso: Meu Deus! Meu deus! Meu deus! / Quantos Césares fui! / Quantos Césares fui! / Quantos Césares fui!
Paráfrase  desenvolvimento explicativo de um trecho de livro ou documento, mantendo a idéia do original. Tradução livre e em geral desenvolvida.
Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as idéias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna.
Paragoge  aumento de fonema ou de sílabas no fim dos vocábulos: Cânfora (por cânfor).
Paralelismo  repetição de idéias. Tautologia artística e não viciosa: A prepotência humilha, a bondade dignifica, a covardia rebaixa, o amor exalta.
Parêntese  interposição de frase num período, onde forma sentido à parte.: Quando me viste (tu nem sabias que eu havia chegado) logo te mostraste surpreendido.
Parequema  repetição da sílaba inicial de um vocábulo no final do anterior: Trágico começo, dedo do pé, vaca capenga.
Paronomásia  aproximação de palavras semelhantes: Ser capaz como um rio, [....] de lavar do límpido à mágoa da mancha...
Precisa vir a luz do sol para trazer a humilhação e a humildade.
Eu que passo, penso e peço.
Parresia ou licença  é a figura pela qual alguém parece dizer livremente coisas ofensivas, quando na realidade constituem advertências ou exortações: Vença a si mesmo, vossa alteza: dome seu espírito, amanse as grandezas de seu coração.
Pleonasmo  Redundância de termos que em certos casos tem emprego legítimo para conferir à expressão mais vigor ou clareza: Vi com estes olhos que a terra há de comer. As montanhas, vejo-as iluminadas, ardendo no grande sol amarelo. “E rir meu riso e derramar meu pranto.”
Perífrase  emprego de duas ou mais palavras para expressão de um só significado: A mais antiga das profissões.
Ploce  é a correspondência de palavras do meio da frase com a do princípio ou do fim de outra: Não se engana quem deseja ser honrado; mas engana-se quem busca honra entre gente sem honra.
Poliptoto ou derivação  é o emprego de uma palavra sob diversas formas ou funções gramaticais: Eu muito tenho a muita obediência. Meu solzinho querido / Tão diferente daquele solzão atrevido.
Polissíndeto  repetição empolgada da conjunção: E assim bela e assim vestida e assim pintada e formosa... Você gira, e gira e gira até que escapa. E zumbia, e voava, e voava, e zumbia. “ E sob as ondas ritmadas / e sob as nuvens e os ventos / e sob as pontes e sob o sarcasmo / e sob a gosma e sob o vômito (...)”
Preterição, paralípse, ocultação, omissão, hiposiopese  o autor finge ou previne que não vai falar sobre determinado assunto, mas fazendo justamente o contrário do que está afirmando: Deixo, deuses , atrás e fama antiga / Que co’a gente de Rômulo alcançavam.
Prolépse  o autor previne ou refuta uma objeção: Todos fomos lá: eu, Paulo e Nelson.
Prosopopéia (personificação)  dar vida, som e voz às coisas inanimadas: A casa tinha-se espremido ali. Os altos promontórios choravam. O rato estava falando com o gato.
Tem que se pensar no dia de amanhã, embora uma coisa obscura...
Prótese  aumento de fonemas ou sílabas no começo dos vocábulos: alagoa, por lagoa, arruído em vez de ruído.
Quiasmo  figura de estilo pelo qual se repetem palavras invertendo-se-lhes aordem: Aprecio as frutas, os legumes detesto.
Reticências  quando se suspende o sentido deixando-o incompleto: Era esta sala... (oh! se me lembro! e quanto!)
Silepse  figura pela qual a concordância se faz com um elemento que se tem em mente e não com o elemento explícito; é a concordância ideológica: 1. De gênero: São Paulo é linda à noite! 2. De número. Aquele casal vai deixar saudade! Como eram unidos. 3. De pessoa. Os brasileiros somos criativos. Outros exemplos: De gênero: “Vossa Excelência está preocupado”; De número: “Os lusíadas glorificou nossa literatura”. De pessoa: “O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca.”
Simétrico  que tem simetria: A cada ano, cada dia, cada hora e minuto você tem menos vida dentro de si. Era o porvir  em frente do passado...
Símile ou comparação  é o confronto de dois ou mais objetos em que depreendemos algum ponto de contato: E a tarde, quando o sol  condor sangrento  No ocidente se aninha sonolento / Como abelha na flor.
figura que estabelece uma comparação entre dois termos de sentidos diferentes ligados pela palavra como ou por um sinônimo desta (qual, assim como, do mesmo modo que etc.); ambos estão obrigatoriamente presentes na frase e um deles, com sentido real, identifica-se com outro mais expressivo; comparação assimilativa (ex.: a linda jovem desabrochava como uma rosa na primavera; investiu qual uma fera contra o assaltante)
Simploce  figura que consiste em principiar e/ou terminar frases pelas mesmas palavras: Como é misterioso nascer! / como é escuro nascer!
Por detrás de uma muralha, sempre haverá outra muralha.
Roubar é imoral; corromper é imoral; o simples omitir-se, nesse caso é imoral.
Sinalefa  fusa de vogal final de uma palavra a semivogal, com a vogal inicial da palavra seguinte, formando um ditongo: Tudo quanto afirmais eu mesmo alego.
Sinédoque  substituição do todo pela parte: Fitava o horizonte do leste.
[....] Os olhos dela acharam sempre um par de olhos que iam em sua procura.
Sinestesia  processo de dar às palavras, por transferência ou associação, qualidades atribuídas a outras: Som claro, som duro; cor fria.
[....] e a ondulação sonora e táctil entrava pelos seus ouvidos, pelas minhas mãos enchendo minha boca d’água de antecipação do gosto.
Sínquise  é a inversão violenta, a inversão exagerada, já de todo inaceitável hoje, em que o sentido fica obscuro ou mesmo incompreensível: No tempo que do reino a rédea leve / João, filho de Pedro, moderava.
Sístole  figura que abrevia uma sílaba longa ou torna átona uma sílaba acentuada: Prostitua em negra orgia / não tocava na gente de Samária.
Subjeção ou sujeição  é a pergunta lançada, e logo em seguida dá resposta: Chove? Nenhuma chuva cai...
Suspensão ou inopinado  consiste numa dilação do enredo pelo qual se conserva em suspenso a curiosidade do leitor. Ex.: O poema Se... de Rudyard Kipling.
Tautologia  repetição da mesma idéia: O exemplo clássico é o famoso "subir para cima" ou o "descer para baixo". Mas há outros, como na lista a seguir:  elo de ligação - acabamento final  certeza absoluta  quantia exata  nos dias 8, 9 e 10, inclusive  juntamente com  expressamente proibido  em duas metades iguais  sintomas indicativos  há anos atrás  vereador da cidade  outra alternativa  detalhes minuciosos  a razão é porque  anexo junto à carta  de sua livre escolha  superávit positivo  todos foram unânimes  conviver junto  fato real  encarar de frente  multidão de pessoas  amanhecer o dia  criação nova  retornar de novo  empréstimo temporário  surpresa inesperada  escolha opcional  planejar antecipadamente  abertura inaugural  continua a permanecer  a última versão definitiva  possivelmente poderá ocorrer  comparecer em pessoa  gritar bem alto  Tmese  colocação de uma palavra dentro de outra, dividindo ao meio: Dar-te-ei, Senhor...
Trocadilho ou calembur  arranjo hábil de palavras semelhantes no som e cuja seqüência provoca equívocos de sentidos dúbios: Todo dia santo este moleque leva todo dia santo na vadiação. Os insetos (isto é: as traças) danificam-me os livros. Ganhei muita prata (dinheiro).
Zeugma  figura que consiste em omitir uma palavra já expressa num dos membros da frase: Tenho 20 anos e ela 30 (anos). Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de prefiro).


Figuras de pensamento (outros exemplos retirados da internet)
a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido. “Os jardins têm vida e morte.”
b) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico. “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.”
c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.
Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)
d) hipérbole: trata-se de exagerar uma idéia com finalidade enfática.
Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)
e) prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
f) gradação ou clímax: é a apresentação de
idéias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax)
“Um coração chagado de desejos
Latejando, batendo, restrugindo.”
g) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou alguma coisa personificada).
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!”

Figuras de palavras
a) metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”
b) metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos. Observe:
Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)
c) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, torna-se outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.
O pé da mesa estava quebrado.
d) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com facilidade:
...os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles)
e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.
A luz crua da madrugada invadia meu quarto.

Vícios de linguagem

A gramática é um conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas pelo falante.
Quando o falante se desvia do padrão para alcançar uma maior expressividade, ocorrem as figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não-
conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem.
a) barbarismo: consiste em gravar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta. Pesquiza (em vez de pesquisa); prototipo (em vez de protótipo)
b) solecismo: consiste em desviar-se da norma culta na construção sintática.
Fazem dois meses que ele não aparece. (em vez de faz ; desvio na sintaxe de concordância)
c) ambigüidade ou anfibologia: trata-se de construir a frase de um modo tal que ela apresente mais de um sentido.
O guarda deteve o suspeito em sua casa. (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)
d) cacófato: consiste no mau som produzido pela junção de palavras.
Paguei cinco mil reais por cada.
e) pleonasmo: consiste na repetição desnecessária de uma idéia.
A brisa matinal da manhã deixava-o satisfeito.
f) neologismo: é a
criação desnecessária de palavras novas.
Segundo Mário Prata, se adolescente é aquele que está entre a infância e a idade adulta, envelhescente é aquele que está entre a idade adulta e a velhice.
g) arcaísmo: consiste na utilização de palavras que já caíram em desuso.
Vossa Mercê me permite falar? (em vez de você)
h) eco: trata-se da repetição de palavras terminadas pelo mesmo som.
O menino repetente mente alegremente.
... E leiam o livro Introdução à Estilística, de Nilce S. Martins. EdUSP.
O material abaixo veio da internet
Metaplasmo, também designado por metaplasma por alguns autores, é o nome que se dá às alterações
fonéticas que ocorrem em determinadas palavras ao longo da evolução de uma língua, o que ajuda a compreender a etimologia de muitas dessas palavras. O metaplasmo pode ocorrer pela adição, supressão ou modificação dos sons.
por adição de sons:
  • Prótese = acréscimo de fonema no início da palavra. Exemplo: latim vulgar stella, scutu > português "estrela", "escudo".
  • Epêntese = acréscimo de fonema no interior da palavra. Exemplo: latim vulgar stella, registu > português "estrela", "registro". No português brasileiro contemporâneo, ocorre uma particularização da epêntese, chamada anaptixe, que consiste em se desfazer um encontro consonantal pela intercalação de vogal: pneu, advogado > p(i)neu ou p(e)neu, ad(i)vogado ou ad(e)vogado.
  • Paragoge = acréscimo de fonema no final da palavra. Exemplo: latim ante > português "antes". Também ocorre nos casos de adaptação de
  • estrangeirismos limitados posteriormente por consoante, como francês chic > português "chique", inglês lunch > português "lanche".
por supressão de sons
  • Aférese - supressão de fonema no início da palavra - Exemplo: latim vulgar acume > português "gume". Observe-se que a aférese só foi possível depois de outro metaplasmo, a sonorização, ter alterado o /k/ interno a /g/.
  • Síncope - supressão de fonema no meio da palavra - Exemplo: latim vulgar malu, opera > português "mau", "obra".
  • Apócope - supressão de fonema no fim da palavra - Exemplo: latim mare > português "mar".
  • Crase - fusão de duas vogais, desde que interna à palavra - Exemplo: português arcaico pee > português moderno "pé"
  • Haplologia - entre duas sílabas de mesma estrutura e contíguas, consiste na supressão da menos saliente - Exemplo: português medieval "bondadoso" > português moderno "bondoso". No português brasileiro contemporâneo falado, há vários dialetos em que se observam haplologias em palavras fonológicas: dente de leite > /dendjileitS/, perto de casa > /perdjikaza/.
  •  
  • Elisão (sinalefa) - fusão de vogais que limitam palavras adjacentes, tornando-as em um conjunto fonológico; verifica-se, por vezes, a atuação de metaplasmos secundários, como o deslocamento da sílaba tônica (q.v. 'Metaplasmos por transposição'). Exemplo: latim de ex de > português desde; português brasileiro contemporâneo falado '... o tempo inteiro... ' > "... o tempintero..."
por modificação de sons
transposição: Neste caso, a modificação é observada depois que um elemento fonético (segmental ou supra-segmental, como é o caso da posição tônica) é deslocado do lugar que ocupa originalmente na palavra.
  • Metátese - deslocamento interno à sílaba. Exemplo: latim pro > português "por". , semprer > "sempre", inter > "entre"
  • Hipértese - transposição de um fonema de uma sílaba para outra. Exemplo: latim capio > português "caibo", primariu > primairo > "primeiro", fenestra > feestra > "fresta".
  • Hiperbibasmo - em grego, relacionado ao verbo hyperbibázo, que compreende o deslocamento de fonema ou de acento; nas línguas modernas, abrange apenas a transposição de elementos supra-segmentais, dividindo-se, portanto, em sístole e diástole:
    • Diástole - avanço do acento tônico. Exemplos: límite > "limite", pônere > "ponere", tênebra > "tenebra".
    •  
    • Sístole - recuo do acento tônico. Exemplo: latim pantânu, eramus (paroxítonas) > português "pântano", "éramos", idólu > "ídolo".
transformação
  • Apofonia: Mudança de timbre duma vogal por influência de outra (I,U)
  • Assimilação: Duas consoantes diferentes viram duas iguais, por exemplo: rs - persona > "pessoa", st - nostro > "nosso", rs - persicu > "pêssego".
  • Dissimilação
  • Consonantização: Transformação em uma consoante de uma (semi)vogal: iam > "já", Iesus > "Jesus", uita > "vida", iactum > "jeito"
  • Vocalização: nocte > "noite", regnu > "reino", multu > "muito"
  • Nasalização: passagem de um fonema oral a nasal: nec > "nem", bonu > "bom"
  • Desnasalização: luna > "lua", bona > boã > "boa", ponere > põer > poer > "pôr".
  • Monotongação: Transformação de um ditongo numa vogal simples
  • Ditongação: anu, ane, unt, adunt, anctu e one passam para ão.
  • Metafonia: Mudança de timbre duma vogal tônica por influência de outra
  • Palatização: tegula > "telha", folia > "folha", hodie > "hoje", pluvia > "chuva".
  • Sonorização: passa de surda para sonora. t > d, k > g, f > v, s > z, p > b. Exemplos: lupu > "lobo", matiru > "marido", populu > "povo".
  • Desvozeamento


Publicado por Beckhauser em 26/04/2009 às 15h51
 
26/04/2009 15h20
Onomatopéias nas histórias-em-quadrinhos, de autoria de Naumin Aizen.
Em 1977, Álvaro Moya publicou o livro Shazam,onde foi incluído o capítulo: Onomatopéias nas histórias-em-quadrinhos, de autoria de Naumin Aizen.

Faremos uma fusão destas onomatopéias com as listadas no almanaque.



Tradução




A


Ahn! — soluço, tristeza. Ai!


B


Bah! — desagrado. Bah!
Bam! — tiro de revólver. Bam!
Bang!  bater com violência
e ruído, martelar. Bam!
Bang! — tiro de revólver. Bam! ou Bum!
Baroom! — trovões ou
explosão de bomba. Baruuum!
Bash! — choque causado
por uma queda. Bou!
Bash!  bater, esmagar, surrar.
Baw! — choro em estória
infantil ou humorística. Buá!
Bawoing! — corda de arco
após soltar a flexa. Bóim!
Bawoing! — batida em
cabeça com objeto duro. Bóim!
Bbrrzz! — rádios sintonizados
ao mesmo tempo. Bb-rr-zz!
Beep! — ruído de
máquina eletrônica. Bip!
Biff! — soco no queixo. Biff!
Blah! — zombaria
acompanhada de careta. Baaa! ou Buuu!
Blast! — explosão,
tiro de canhão. Bruum!
Bleahh! — vd. Blah!
Bonc! — cabeça
chocando-se com cabeça. Bou! ou Bóim!
Boom! — tiro, explosão. Bum!
Boom!  estrondear,
ribombar, expandir-se. Buum!
Boomp! — vd. Bash!
Boot! — pontapé no traseiro. Tum!
Booo! — vaia. Uuu!
Bounce! — mola soltando-se
ou animal dando pulinhos. Bóim! Bóim!
Brr! — sensação de frio
ou pavor. Brrr!
Brr-Booom! — trovão. Brrr-buuum!
Buow! — vd. Baw!
Burp! — eructação contida. Bô!
Buzzz! — abelha voando,
cochicho. Bzzz!
Bzzz! — vd. Buzzz!


C


Chirp  cricrilar, gorjear. Piu! piu!, cri-cri!
Chomp! — mastigação. Nhoc! Nhac! ou Nhec!
Chop! — chapinhar, patinhar. Tchap! ou Tchape! ou
Tchope!
Clang! — batida em objeto
metálico. Blém! ou Blam!
Clang  tinir, ressoar. Tlim!
Clap! Clap! — aplaudir, bater
palmas. Plec! Plec! ou Plá! Plá!
Click! — ligar ou desligar
um aparelho. Clic!
Clik! — piscar de olhos. Plic!
Clomp! — Animal agarrando
um objeto repentinamente
entre os dentes. Tlum! ou Vap! ou Vop!
Coff! — tosse por asfixia. Oss! ou Uss! Cof! ou Caf!
Crack! — objeto grande
partindo-se. Prac! ou Prec!
Crack!  rachar, estalar,
crepitar. Crac!
Crash! — objeto grande caindo
ou indo de encontroa outro. Praaa!
Crash!  colidir. Crás!
Creak!  ranger, chiar. Criic!
Crunch! — mastigar alimento
torrado. Croc! Croc!
Crunch!  moer, triturar. Cranch!


D


Dash!  colidir, arremessar. Pá! Pã!
Ding! — campainha. Dim!, Plim!, Tlim!,
Trim!
Drip! — gota caindo. Pim!, Ping!, Plim!, Plic!
Dzzzt! — vôo curto de abelha,
rápido cochicho. Dzzzt! ou Bzzzt!


E


Eewk! — soluço. Ic!
Er...! — indecisão Ahn!


G


Gasp! — suspiro de cansaço. Ufa!
Glub! — líquido ao
ser engulido. Glub! ou Blub!
Glug! — vd. Glub!
Growl! rosnar, rugir, grunhir. Grrrauurrr!
Grrr! — animal ou pessoa, em
estória infantil ou humorística,
grunhindo com raiva. Grrr!
Gulp! — engasgo. Glup!
Gulp!  engolir. Glup!


H


Ha! Ha! Ha! — vd. Ah! Ah! Ah!
He! He! — riso de satisfação. Eh! Eh! ou Rê! Rê!
Hiss!  assobiar, silvar, chiar. Fisst!
Hmmm! — reflexão. Hum!
Honk! — buzina. Fom! Fom!
Hoot! — vaia. Uuu!
Huh! — interrogação. Hã! ou Hem! ou Hein!
Hum! — satisfação. Hum!


I


Ih! Ih! Ih! — riso ridículo. Ih! Ih! Ih! ou Ri! Ri! Ri!
Ioo-hoo! — chamamento
à distância. Iu-Iu! ou U-uu!


K


Ka-Boom! — bomba explodindo. Ta-bum!
Klunk! — ruído surdo de
objeto caindo. Clunc! ou Plunc! ou
Tlunc!
Knock! Knock! — bater à porta. Toc! Toc!




M


Meow! — miado do felino. Miau!
Mmm! — satisfação, reflexão,
espanto, dúvida. Huuum!
Mooo! — mugido de boi, búfalo. Muuu!
Munch! — vd. Chomp!
Munch!  mastigar ruidosamente. Nham!


O


Oof! — suspiro de cansaço ou dor. Ufa!
Oops! — espanto, medo, surpresa. Upa! ou Epa!
Ouch! — grito de dor. Ai!
Ow! — vd. Ouch!


P


Pat! Pat! — tapinha carinhoso. Tap! Tap!, Tep! Tep!
Pfft! — cuspir; som de desprezo. Pfft!
Ping! — vd. Drip!
Plomp! — fruto caindo da árvore. Plom!
Plop! — batida em objeto oco;
coaxar de sapo martelo. Poc!
Pok! — vd. Plop!
Poof! — desaparecer ou
aparecer de repente. Puf!
Poof! Poof! — cansaço. Puf! Puf!
Pow! — soco. Pou!
Psst! — expulsar ou chamar
a atenção. Psst!
Purr!  ronronar. Prrr!


R


Rat-rat-rat! — metralhadora. Rá-Tá-Tá-Tá-Tá!,
Ratatataá-Tá!
Rawww! — rugido de gorila
em ação. Grrr-ou!
Riiinch! — relincho. Riiinch!
Ring!  tocar (campainha),
soar. vd. Ding! Triiim!
Rip! — tecido rasgando-se;
tesoura cortando. Rasg! ou Reec! ou Rip!
Roar! — vd. Rawww!
Roar!  rugir, troar, trovejar. Grraurrr!/ Brrrum!
Rumble!  ribombar, estrondear. Brram!


S


Screeeech! — freada de carro. Iééé!
Sigh! — suspiro. Ai! Ai!
Skid!  escorregar, derrapar. Chiiiii!
Slam! — fechar com força;
porta batendo. Blam! Plan!
Slop! — pessoa ou animal
babando-se. Blb! ou Blab!
Slurp! — lambida. Lamb! Lamb!
Smack! — beijo estalado. Vjjj!
Smack! — beijo propriamente dito. Mmm!
Smack!  beijocar, dar palmadas. Chuac!
Smash! — tapa, bofetão. Paft! ou Plaft!
Snap! — estalar de dedos. Tlec!
Snap!  estalar, ceder, morder. Tac! Tec!
Pat! Pat! — tapinha carinhoso. Tap! Tap!, Tep! Tep!
Pfft! — cuspir; som de desprezo. Pfft!
Ping! — vd. Drip!
Plomp! — fruto caindo da árvore. Plom!
Plop! — batida em objeto oco;
coaxar de sapo martelo. Poc!
Pok! — vd. Plop!
Poof! — desaparecer ou
aparecer de repente. Puf!
Poof! Poof! — cansaço. Puf! Puf!
Pow! — soco. Pou!
Psst! — expulsar ou chamar
a atenção. Psst!
Purr!  ronronar. Prrr!


R


Rat-rat-rat! — metralhadora. Rá-Tá-Tá-Tá-Tá!,
Ratatataá-Tá!
Rawww! — rugido de gorila
em ação. Grrr-ou!
Riiinch! — relincho. Riiinch!
Ring!  tocar (campainha),
soar. vd. Ding! Triiim!
Rip! — tecido rasgando-se;
tesoura cortando. Rasg! ou Reec! ou Rip!
Roar! — vd. Rawww!
Roar!  rugir, troar, trovejar. Grraurrr!/ Brrrum!
Rumble!  ribombar, estrondear. Brram!


S


Screeeech! — freada de carro. Iééé!
Sigh! — suspiro. Ai! Ai!
Skid!  escorregar, derrapar. Chiiiii!
Slam! — fechar com força;
porta batendo. Blam! Plan!
Slop! — pessoa ou animal
babando-se. Blb! ou Blab!
Slurp! — lambida. Lamb! Lamb!
Smack! — beijo estalado. Vjjj!
Smack! — beijo propriamente dito. Mmm!
Smack!  beijocar, dar palmadas. Chuac!
Smash! — tapa, bofetão. Paft! ou Plaft!
Snap! — estalar de dedos. Tlec!
Snap!  estalar, ceder, morder. Tac! Tec!
Snip-snip! — Rasgar. Rasg! ou Riip!
Snore! — roncar Ron! ou Ronc!
Snort! — vd. Snore.
Sniff! — aspirar, fungar;
cão farejando. Fniff! ou Chuif!
Sob! — soluçar, chorar. Chif! If!
Soc! — vd. Paw!
Sock! — vd. Pow!
Splait! — vd. Splash!
Splash! — pessoa ou objeto
caindo na água. Tchá! ou Chuá!
Splash!  espirrar (água); Chuá! (forte borrifo
esguichar. d’água). Tchibum! (queda
d’água)
Splop! — queda de objeto oco. Ploc! ou Plopt! ou Plop!
Sputter!  estalar, falar
apressadamente. Puá!
Squeak! – ranger, chiar, gritar. Quiic!
Ssss! — objeto queimando;
silvo de cobra. Ssss!
Swat! — vd. Zip!
Swish! — pistola d'água. Tchuf!
Swooish! — objeto cortando o ar
rapidamente; zunindo. Fuiiim! ou Zum! ou
Vuum!
T


Tàtata! — corneta. Tarará!
Thump!  golpear, bater, chocar Tamp! tump!
Thud!  bater com som surdo. Tum! tunc!
Thwack! — chicotada. Plaft! ou Pleft!
Ticle! — cócegas Tic-Tic-Tic.
Tic-tac! — mecanismo de relógio. Tic-tac!
Tic-toc! — vd. Tic-tac!
Tingeling! — campainha. Blim-blem!, Blim-blom!
Tingle!  tilintar, latejar. Clanc! Bein!
Toing! — mola desprendendo-se. Tóim!, Bóim!, Póim!
Trash! — objeto partindo-se. Trá ou Prá!
Trim! — toque do telefone. Trim! ou Prim!
Tsk! — risadinha entre dentes
de desprezo. Tss-tss!
Twang!  vibrar, ressoar. Tóim!
Tweet!  trinar, gorjear. Piu! piu! (passarinho),
prriiiu (apito)


U
Ugh! — exclamação de
pele vermelha. Ugh! ou Ug!
Uh-huh! — assentimento. Ã-hã!
Uhn! — surpresa. Hã!
Ungh! — Vd. Ah!


V


Va-Voom! — vd. Swooish!
Vop! — vd. Swooish!
Vrom! — arranque de automóvel. Brum!


W


Wap! — golpe com objeto. Vap!
Whack! — vd. Pow!
Wham! — vd. Bam!
Whap! — objeto zunindo no ar
e atingindo o alvo. Vapt!
Whee! — bomba caindo. Fiii!
Whew! — suspiro de alívio
ou cansaço. Uf!
Whiz! — zunido; ricochete
de balas. Zim! ou Tzim!
Whomp! — queda. Vump!
Whoops! Catrapus!
Whoosh! — vd. Swooish!
Wooosh! — vento uivando. Vu-uu-uu!
Wow! — admiração. Uau!


Y


Yawn!  bocejar. Uaah!
Yeow! — espanto. Uai!
Yeowtch! — vd. Yeow!
Yipe! — dor. Ai!


Z


Zak! — pancada; cutelada. Vap!
Zap! — vd. Zak!
Zing! — sibilar de flecha. Zing ou Zim!
Zip!  silvar, sibilar, agir
com energia. Vupt!
Zip! — zunido de objeto arremessado;
golpe súbito. Zip! ou Vuup! ou Vap!
Zok! — pedrada na cabeça. Pof! ou Tou!
Zoom!  zunir, zumbir;
movimento rápido. Zum! Zuum!
Zoop! — vd. Zoom!
Zowie! — zunido. Zum!
Zzz! — indicação de sono;
zumbido de inseto. Zzz!

* estão, no texto do dicionário, em ordem alfabética.


É pacífico: onomatopéias devem ser traduzidas. Isto, em geral, não se dá. Nas tiras de jornais e nas revistas em quadrinhos traduzem-se as falas, mas os sons ficam, salvo exceções, na língua do autor. Assim lemos, aqui e ali: woof, woof, em vez de piu, piu; (dos passarinhos); cock a doodle doo, em vez de cocorococó (do galo); slam, em vez de pam (choque da porta contra o batente); pahpah por pó pó (do velho carro).
Fonte:
Paiva, Asséde, 1934.


Dicionário de vozes de animais, onomatopéias delas e de sons e ruídos / Asséde Paiva.
- Rio de Janeiro: [Sn.], 1999.


1. Animais, 2. cultura popular, 3. dicionário, 4. folclore, 5. lingüística, 6. onomatopéias, 7. ruídos,
8. sons, 9. vozes dos animais.


FBN n. 144.261.

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DICIONÁRIO




DE




VOZES DE ANIMAIS






ONOMATOPÉIAS





DELAS E DE SONS E RUÍDOS






Publicado por Beckhauser em 26/04/2009 às 15h20
 



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