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LAÉRCIO  BECKHAUSER =  LBW +  Cosmos Brasil World

"Conhecimento é poder"  - Leia os textos! - LBW =  Beckhauser agradece!!!

(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Meu Diário
04/08/2010 17h17
Qual moça será a futura princesa? A flor Ho.

A flor Ho.

Quem seria escolhida a futura rainha?


Há uma lenda da idade média relatando que na região onde hoje se localiza a Alemanha, Suíça e Áustria,
 O prédio do Reichstag no fim do século XIX.um príncipe de uma grande território estava às vésperas de ser coroado imperador de seu imenso reino.

As leis eram severas e todo rei deveria ser casado com moças de suas terras e domínios.

O príncipe mandou publicar um edital e ordenou que seus arautos lessem seu desejo em todas aldeias e recantos do seu reino.

 Este edital consistia consistia em uma "disputa sadia" entre as moças próximas da corte e de todas outras localidades  que achassem interessante a  proposta real. 

O edital do príncipe anunciava que haveria uma celebração especial para todas as pretendentes e lançaria na data um grande e especial desafio.
 
Uma idosa senhora, que trabalhava no  palácio desde tenra idade, soube do edital e ajudou nos  preparativos  desta celebração.

Ficou triste, pois tinha uma filha, jovem de 15 anos que nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe, desde criança.

Ao chegar em casa, viu sua filha alegre e ela lhe disse que ela também  iria até este evento real, pois era uma jovem do reino e os arautos estiveram naquele lugarejo e leram o edital do príncipe e o publicaram na Igreja da comunidade.

A mãe, estupefata disse:
-  Filhinha, o que você irá fazer lá no palácio? 
Tire esta idéia insensata da cabeça; eu sei que você deve estar sofrendo, mas não alimente este teu desejo.  Vai te deixar triste e talvez, até louca.
Você irá sofrer, com isto.

E a menina de 15 anos respondeu: 

- Não, mamãe querida, isto não será sofrimento e nem loucura.
 Esta será a minha grande oportunidade de eu ficar, por alguns momentos, próximo do príncipe,  e isto já é para mim, uma grande felicidade.

Na hora marcada, a jovem chegou ao palácio real.
 
Estavam lá belas moças do reino e da corte, com lindos vestidos, jóias, com sorrisos forçados e naturais.

 Logo após, ao som de um clarim, o príncipe anunciou o desafio: 

- Vou dar a cada uma de vocês, uma semente que esta qui neste pote de porcelana irá produzir a flor Ho.
A moça  que, dentro de seis meses e um dia, na próxima primavera,  me trouxer a mais bela flor em um vaso, que será denominada com o a flor Ho,  será escolhida minha esposa e futura imperatriz deste reino.

O desejo do príncipe seguiu as tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de  "cultivar" costumes, amizades, relacionamentos, família, eventos festivos, jogos e principalmente flores e jardins.

Os dias passaram e a meiga  jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente.

Ela sentia no seu interior se a beleza da flor surgisse na mesma grandeza de seu amor,  ela teria um resultado favorável nesta sua tarefa tão demorada, marcante e competitiva.
 
Desta forma, talvez, fosse ver qual era a flor Ho, anunciada pelo príncipe.

Passaram-se 90 dias, mais de três meses e nenhuma flor surgia.

A jovem consultou jardineiros de sua aldeia , usou de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.

Com o passar dos dias ela percebia que o seu sonho não iria se realizar, mas mesmo assim cada vez tinha mais amor para o vaso de cerâmica simples e a semente que ela regava quase todos os dias, com muito amor, carinho e dedicação.

  Passaram os seis meses e nada havia brotado.

No outro dia, que era o dia marcado pelo príncipe para que todas as moças levassem o vaso com as flores ela disse a sua mãe que mesmo assim, sem nenhuma flor, retornaria ao palácio com o vaso e a semente, pois queria estar mais alguns momentos com o príncipe e queria conhecer a futura rainha.

 Estava no palácio, na hora marcada, com seu vaso de cerâmica,  sem flores.

 As outras pretendentes estavam  cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas cores e formas. Algumas até tinham vasos de ouro, de prata e de porcelana chinesa.
Ela estava admirada, nunca tinha visto  tão belas flores e tanto perfume.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.

Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem  com o vaso simples de cerâmica, sem flores, como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.

A maioria das outras moças choravam...  
      

Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz.

A flor Ho. 

A flor da Honestidade,  pois todas as sementes que entreguei eram estéreis e sem poder de germinização.


Publicado por Beckhauser em 04/08/2010 às 17h17
 
04/08/2010 15h38
Parábola do Rato, do Lulla e da Dilma e o Mar.
Recebi por e-mail e repasso:


Parábola do Rato, do Lulla e da Dilma.

Certo dia, um homem entrou numa loja de antiguidades na cidade de Santos, SP,  e se deparou com uma belíssima estátua de um rato.
Bestificado com a beleza da obra de arte, ele correu ao balcão e perguntou o preço ao vendedor:
- Quanto custa?

- A peça custa R$ 50 e a história do rato custa R$ 1.000.

- O quê? Você ficou maluco? Vou levar só a obra de arte.

Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço. À medida que ia andando, percebeu mortificado que inúmeros ratos saíam das lixeiras e bocas de lobo na rua e passaram a segui-lo.

Correndo desesperado, o homem foi até o cais do porto e atirou a peça com toda a sua força para o meio do oceano.
 
Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se jogarem atrás e morrerem afogadas.

Ainda sem forças, o homem voltou para o antiquário e o vendedor disse:
- Veio comprar a história, não é?

- Não, eu vi que você tem duas pequenas estátuas aí que me interessam muito. Todo povo brasileiro irá gostar da minha ação. Quero as duas estátuas, a do Lulla e da Dilma  e por favor,  coloque em ambas o símbolo do PT.
Já estou lhe pagando o dobro do que o senhor me cobrou da estátua do rato...
Este será o dia mais feliz da minha vida.

Publicado por Beckhauser em 04/08/2010 às 15h38
 
02/08/2010 03h48
Pôr-do-sol ou anoitecer.
Pôr-do-sol ou anoitecer.

" Volta teu rosto sempre na direção do Sol,
 e então, as sombras ficarão para trás."

Provérbio Chinês.

O entardecer nos faz refletir.

Se o entardecer estiver ligado ao pôr-do-sol com uma visão multicolorida do astro que comanda nossos desígnios vitais  aumenta a esperança de uma noite reparadora das angústias diárias dos seres que habitam no solo terrestre.

A visão do pôr-do-sol,  além de confortadora e poética, faz os amantes aspirarem momentos de ansiosos amores
.

Pôr-do-sol
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Pôr-do-sol em Porto Covo, litoral português.


O pôr-do-sol ou pôr do Sol ou ocaso é o momento em que o Sol se oculta no horizonte na direção oeste que pode ser considerado como um processo inverso do nascer do sol que é quando o sol aparece no horizonte na direção leste.

Este acontecimento verifica-se todos os dias em todas as regiões compreendidas entre o Círculo Polar Ártico e o Círculo Polar Antártico.

Ao período do dia em que ocorre o pôr-do-sol dá-se o nome de "ocaso".

Ele surge graças ao movimento de rotação da Terra, no qual o Sol aparenta se mover em torno do nosso planeta atravessando o céu de leste a oeste, o que ocorre graças nossa observação se dar em um ponto não inercial.

 
Pôr-do-sol em Joinville - SC - Brasil
 
 

Publicado por Beckhauser em 02/08/2010 às 03h48
 
02/08/2010 03h35
Como escrever textos - (Maria Tereza Serafini) - Como si fa um tema in classe - LIVRO

 

Como escrever textos
(Maria Tereza Serafini) -
Como si fa um tema in classe -
LIVRO



A capacidade de escrever bem pode ser considerada uma técnica que nos ajuda a elaborar nossos pensamentos nos aspectos descritivos, argumentativos ou narrativos.

A produção de idéias e a produção do texto pode ser aprimorada com um estudo sistemático de textos de autores famosos e de artigos diários em  livros, jornais, revistas, blogs e outras mídias na internet que afloram em todas as partes.

Tive a oportunidade de participar de um curso de pós-graduação nesta área, na Univille (Universidade de Joinville - SC) com o apoio da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina e uma das disciplinas era a produção e elaboração de textos.

Como foi indicado o livro:
COMO ESCREVER TEXTOS de Maria Tereza Serafini, recomendo aos amigos escritores deste Recanto das Letras e de outros Cantos e Recantos para que analisem
com carinho e dedicação as "dicas"e informações desta autora italiana que poderão ampliar seus conhecimentos nesta área.

Boa sorte e bons e produtivos textos, escritos por todos recantistas e apaixonados pela literatura!


 




===

A italiana Maria Teresa Serafini, especialista em Linguística e professora do ensino médio mostra neste livro um pouco da sua experência como educadora demonstrando que o trabalho de produção textual é questão deprática de estudo, de vivência escrita e ativa na arte de contar histórias e narrar fatos e acontecimentos.
 
A coerência e coesão são elementos constituintes de qualquer redação.
 
Sua obra abrange dois pontos de vista diversos, do aluno e do professor, provocando a interação entre ambos e promovendo a construção de um saber unitário e participativo.
 
Ao aluno é proposto que organize um plano para sua composição, ordene suas idéias por meio de grupos associativos e mapas mentais, organize o texto e faça uma revisão do conteúdo e da forma para tornar o texto mais legível.

O professor, por sua vez, encarrega-se da correção e da avalição das composições, norteando o aluno com um título para a redação, o qual fornece mais segurança ao aluno e permite que seus pensamentos estejam direcionados para apenas um foco descritivo.

Serafini destaca algumas características indispensáveis a serem observadas no momento de escrever uma redação como o destinatário, o objetivo do texto,o gênero, o papel do redator, o objeto da redação, o comprimento do texto e os critérios de avaliação.

Em contrapartida como tabalho de escritareservado ao aluno é destinado ao professor um papel de observação atenta no momento de concepçãodas idéias que serão a base da composição, ou seja, no tempo que é dado ao aluno para que trabalhe com as imagens e recordações que utilizará no texto.

São estas idéias que muitas vezes, ou por falta ou por excesso tornam tão dificil a criação de uma redação. A autora ao incentivar a prática de uma boa escrita conscientiza alunos, professores e a sociedade em geral da necessidade da leitura, ainda mais para quem trabalha com palavras.

Ao final do livro salienta a importância do resumo na elaboração textual como uma prova real da consistência textual.

Fonte:
http://pt.shvoong.com/books/483753-como-escrever-textos/
Beckhauser
Publicado no Recanto das Letras em 01/08/2010
Código do texto: T2411858

Publicado por Beckhauser em 02/08/2010 às 03h35
 
24/07/2010 11h21
Memórias de um pobre VELHO em em asilo, dias antes de sua morte.

Já não falo mais.
Olho para o horizonte a procura do infinito.
Neste olhar sempre sinto as recordações de minha vida.

Vejo que todos os olhares de meus atendentes e visitantes são complacentes e de uma tristeza quase infinita.

Mas o que sinto no meu interior difere destes olhares empobrecidos do passado e alienados de um futuro.

Infância

Sinto a minha infância, quando tinha sete anos e meus pais me levaram até a escola para eu aprender a ler e escrever.

Minha professora falava alto, gritava com meus amiguinhos, pedia atenção,  ministrava castigos corporais e  nos dava algumas tarefas escolares que eu sempre fazia com dificuldades,  ao chegar em casa.

Minha mãe reclamava que tinha os pés sujos de pó ou lama.
Meu uniforme escolar, sempre tinha manchas amarelas e escuras.

Nem me lembro qual o motivo.


Juventude

Sinto em mim, ainda, aquele jovem de 18 anos que ao terminar o segundo grau foi com orgulho servir a pátria como soldado nas fileiras de uma unidade das Forças Armadas do Exército Brasileiro.

Minha amizade ampliou com a cultura de muitos outros jovens provenientes de múltiplas famílias e comunidades do Brasil.

Meus conhecimentos de civismo, instruções militares, maneabilidade e vivência em matas, armamento e tiro, disciplina e responsabilidade individual e coletiva ainda são marcantes em minha vida e na forma de meus pensamentos. 

Ainda, neste período, conheci uma jovem, que pela minha juventude dizia estar apaixonada pela minha forma de ser e
começamos um namoro logo após o encontro de nossos primeiros olhares. 

Inicialmente com timidez, por parte dela.

Por meses, só um namoro de mão na mão com  uns furtivos e parcos beijos linguais.


Sentia um furacão na parte inferior do meu ser, ao beijá-la e me descontrolava constantemente com o acréscimo avolumado de
minha virilidade. 

Sentia que ela, discretamente, gostava. E eu,  adorava, pois sabia que teríamos, juntos, momentos memoráveis, num breve futuro. Queria, naquela época, ser um poeta.

 

 



Casamento

Aos vinte e três anos, com a anuência de todos familiares e amigos, houve a união definitiva dos dois jovens sonhadores.

 A igreja foi ricamente decorada com flores naturais e com a benção de um padre católico com um ritual romano foi realizado o casamento religioso.

Ainda me lembro e algumas fotos de meu velho álbum, comprovam a alegria de todos os presentes neste evento.

O oficial do  Cartório de Registro Civil das pessoas naturais, fez o registro para a Certidão de Casamento, no regime de comunhão universal de bens,  na casa dos pais da noiva, onde foram feitos os festejos comemorativos.

Chovia  torrencialmente neste dia.

Chovia em demasia, talvez o dia mais chuvoso das últimas décadas nesta localidade.
Os jornais locais noticiaram que quase todas as ruas  da cidade ficaram alagadas.
 
E na casa da noiva, onde foi realizado os festejos e almoço
do casamento, a chuva desrespeitou o telhado e pingava no interior da casa.

A correria e a preocupação era generalizada, pois muitos convidados ficaram com muitas dificuldades em chegar ao local dos festejos.

Chuva excessiva diziam meus antepassados, era previsão de muita alegria futura e boa sorte.


Filhos e netos

 A perpetuação de nossos gens e de nossa passagem pela terra se concentra em nossos descendentes diretos e consanguíneos.
Com o passar dos tempos a união amorosa fez com que a ânsia da vida deixasse marcas na vida familiar com o surgimento de nossos filhos.

Desde a concepção uterina, a gravidez e o nascimento, o nosso aprendizado foi uma constante na vida de nossos filhos.

A educação escolar  dos filhos no primário, segundo e terceiro grau foram motivos de alegrias e de preocupações contantes daqueles que um dia sonharam em sentir que a vida poderia proporcionar alegria, aprendizado  e aprimoramento constante em todas as dimensões vitais.

Quando os filhos terminaram seus estudos acadêmicos nas  universidades, as perspectivas profissionais ficaram mais evidentes e seus desejos seriam possíveis de se concretizar.

E os filhos escolheram suas companheiras como  seus amores e surgiram novos descendentes desta genealogia, deste ramo familiar que amplia a noção universal desta caminhada rumo ao infinito e ao desconhecido.

Velhice

Ao envelhecer,  neste local longínquo de abraços e afetos, sinto profundamente que a vida dos outros é infinita, a minha vida, agora, quase finita.


Publicado por Beckhauser em 24/07/2010 às 11h21



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