Fonte:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=15079&tid=5453214852168545509

O filósofo Friedrich Nietzsche (1884-1900) começa sua obra “A Verdade e a Mentira num Sentido Extramoral” falando de um astro perdido em universo cintilante. Nesse astro, existem organismos vivos, dentre eles “animais inteligentes”, os quais inventaram o “conhecimento”.

Nietzsche coloca esse instante – e percebam que foi apenas um instante – como o mais soberbo e mentiroso dentro da “história universal”. Ele tenta demonstrar “quão lamentável, quão fantasmagórico e fugaz, quão sem finalidade e gratuito fica o intelecto humano dentro da natureza.” O “intelecto” é um instrumento com o qual a natureza agraciou o homem como condição para este sobreviver, visto que é desprovido de garras, couraça, veneno ou de envergadura que o possibilitasse sobreviver entre os animais.

Neste caso, o “intelecto” é meramente um instrumento para o homem poder sobreviver, contudo, esse meio para a conservação do indivíduo desdobra sua força mestra no disfarce. O intelecto possibilita ao homem criar critérios – que só têm validade aos homens – para mensurar o mundo, por extensão, entendê-lo e, por seguinte, poder sobreviver.

Porém, o homem, tenta conferir um caráter de verdade ao conhecimento. O conhecimento, que antes tinha a sua importância utilitária, para sua sobrevivência, passa agora a transpor essas linhas e tenta instituir verdades – mais do que isso, entra no campo da ética.

O indivíduo temeroso das condições precárias da sua condição biológica irá se lançar na empreitada de criar condições que diminuam os perigos e a morte iminente que está ao seu redor. Tentará criar um acordo de paz na “guerra de todos contra todos”. Nesta tentativa de se conservar, abre-se margem à criação do que posteriormente será a instituição da verdade. Resguardado pela linguagem, o homem irá criar valores que serão vistos como verdadeiros e outros como falsos, no esforço de encontrar um ponto que diminua os atritos e os riscos da morte. Tendo criado os valores, irá se esquecer das próprias criações e chegará ao absurdo de acreditar que essas criações são verdades absolutas que estão para além do que é humano.

*Acadêmica de ciências sociais da Universidade do Contestado (UNC) – Canoinhas

ACIAG - Na Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Guaramirim -  Comitê Pro BR 280

Procurando um chacreiro...março de 2010

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• A SAÍDA DE LUIZ HENRIQUE
  
  
  A iminente renúncia do governador Luiz Henrique da Silveira vai trazer uma nova fase política para Joinville. Uma mudança relativamente histórica. Depois de mais de sete anos, a cidade não terá mais um governador morador de Joinville. LHS não governou só para Joinville, mas é inegável que um morador do bairro Boa Vista, prefeito por três vezes e eleito governador duas vezes justamente pelo apoio maciço da sua base eleitoral olhava a cidade com mais atenção e conhecimento.
  
  Para as lideranças políticas e econômicas de Joinville, até pelo relacionamento pessoal, era mais fácil conversar com Luiz Henrique. Mais fácil de pelo menos serem ouvidas, quando não atendidas.
  
  O governador em mandato-tampão Leonel Pavan não vai desprezar Joinville, nem o governador a ser eleito em outubro, mas a relação com a cidade não será a mesma. LHS seguirá influenciando – e muito – a política local. Mas não como hoje. Para usar um chavão, um ciclo que se encerra.
   

LHS - governador de SC

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• PODERIA TER ENTRADO PARA A HISTÓRIA
  Exaltado nos últimos anos como exímio articulador, Luiz Henrique da Silveira renuncia hoje ao seu segundo mandato como governador questionado por movimentos políticos que colocaram fim à tríplice aliança que ele próprio idealizou em 2006.
  
  LHS cometeu uma barbeiragem ao imaginar que, colocando o nome de Dário Berger no circuito sucessório do PMDB, daria um chega pra lá em Eduardo Moreira, que o surpreendeu com a marcação da pré-convenção, responsável pelo desembarque do DEM.
  
  Diante da operação malsucedida, que conturbou o ambiente político na esfera governamental, o melhor que Luiz Henrique faria hoje seria anunciar sua permanência no governo, desistindo da candidatura ao Senado.
  
  Político experiente, com mais de 40 anos de trajetória, em uma dúzia de mandatos, LHS esbanjaria grandeza e espírito público se viesse a colocar o Estado acima de seu próprio projeto pessoal.
  
  Luiz Henrique desrespeitou o Judiciário e Ministério Público de Santa Catarina, com essa manobra de antecipação da renúncia, que imobilizou as instituições constituídas, transferindo para o STJ o julgamento da Operação Transparência.
• Fonte
• http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2850615.xml&template=4191.dwt&edition=14361&section=884