Sabia Identidade e IA

- A velha sábia identidade e o impacto da inteligência artificial nas gerações.

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POESIA

– “Entre Códigos e Memórias”

- Sou feito de livros, de vozes antigas,

De sombras de escola, de cheiro de giz.

- De cartas escritas, palavras amigas,

De tudo que um dia me fez aprendiz.

- Sou filho do tempo, da lenta mudança,

Do toque na página, do olhar pensativo.

- Hoje observo a nova esperança,

No brilho veloz do mundo digital e vivo.

- Vejo um menino com chips nos dedos,

Falando com máquinas como seus irmãos.

- Enquanto revejo meus velhos segredos,

Guardados em folhas, guardados em vãos.

- A ciência avança, meu passo recua,

Mas o que aprendi ninguém vai roubar.

- Entre algoritmos, ainda há a lua,

E este "velho poeta" disposto a sonhar.

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MINICONTO – “O Guardião da Estante”

Naquela casa enxaimel antiga, escondida entre árvores e silêncios, vivia Laércio, um senhor septuagenário de fala mansa e olhar profundo. - Minha estante de livros era meu templo.

- Livros com cheiro de décadas, com dedicatórias de quem já partira, repousavam ali como fiéis sentinelas do tempo.

- Quando a minha neta chegou com um tablet nas mãos e olhos brilhando, pediu ajuda para entender um robô que aprendia sozinho.

- Olhei para minha neta e sorri.

- Levantei-me, retireiu um volume encadernado em couro e disse:

— Este aqui me ensinou a duvidar.

- Esse outro, a amar.

- Já este, a pensar.

- E agora... será que teu robô sabe o que é

"se emocionar"?

- A minha neta me abraçou.

- E por um instante, o tempo entre nós foi o mesmo.

- Nem digital e cibernético, nem analógico.

- Apenas humano.

- Lágrimas surgiram em ambas faces...

- "Alles zu seiner Zeit"! Cada coisa ao seu tempo!

(By: #Lbw-IA, Pirahystrasse, Beckhauserparadiesecke, Oma, Joinville-SC, em 18abr/2025, sexta-feira.)