![]() 15/05/2009 11h41
Clube de Oratória e Liderança (COL) na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) – Joinville
Notícia Oficial do Governo do Estado de SC sobre a visita da diretoria do Clube de Oratória CAPACITAÇÃO Clube de Oratória e Liderança, em Joinville, apresenta Curso Excelência em Comunicação Integrantes da diretoria do Clube de Oratória e Liderança (COL) de Joinville estiveram na quarta-feira (13), na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) – Joinville, para apresentar o novo curso da instituição: “Excelência em Comunicação – Curso de Especialização em Oratória com Ênfase em Liderança”. Este curso deve iniciar as aulas em julho e prossegue até dezembro deste ano. O grupo foi recepcionado pelo titular da SDR-Joinville, Manoel Mendonça; do diretor-geral da SDR-Joinville, Fernando Camacho e equipe do órgão estadual. Entre os participantes do encontro, estavam o presidente do COL, Roberto Neotti, e os ex-presidentes Altamir Andrade, Raulino Schmitz e Laércio Beckhauser. Recentemente, o curso do Clube de Oratória e Liderança – COL Joinville formou o orador 2500º na festa de comemoração dos 30 anos da entidade. Na visão do secretário de Estado de Desenvolvimento Regional – Joinville, Manoel Mendonça, a atualização educacional é muito importante para todos os segmentos, tanto empresariais como públicos. “Este curso é direcionado a capacitar ainda mais os oradores e líderes que já tem experiência ao falar em público, comenta Mendonça. Curso Excelência em Comunicação Formatado para abordar teoria e prática da comunicação humana nas suas mais variadas situações, eliminar as inadequações, aperfeiçoar as qualidades e formar oradores articulados e positivos para enfrentar os desafios da oralidade e da liderança, no Excelência em Comunicação os participantes vão simular entrevistas em estúdios de rádio e televisão. O enfrentamento de platéias e debates, apresentações com variados recursos didáticos e tecnológicos de multimídia e encenações de palco para o domínio de técnicas de expressão corporal são outros desafios que os 25 participantes vão se submeter durante 23 sábados por um período de cinco meses. Segundo o presidente do clube, empresário Roberto Neotti, durante o curso os participantes terão reveladas técnicas só dominadas por destacados oradores e líderes exemplares. Mais informações sobre o curso no portal: www.clubedeoratoria.org.br . === Assessoria de Comunicação SDR-Joinville (47) 3431-2825 / 2805 / 9992-9247 Thiago Dias Acesse: www.sc.gov.br www.costadoencanto.sc.gov.br ============================================================ Publicado por Beckhauser em 15/05/2009 às 11h41
11/05/2009 15h28
A morte de uma figura folclórica e o discurso do governador.
Certa ocasião, numa reunião do COL - Joinville, (Clube de Oratória e Liderança de Joinville) o convidado palestrante da noite era o governador de SC. Após todo cerimonial e ritual do clube, o diretor animador, Rosalvo Paulo Cardoso, deu boas-vindas, agradeceu a presença de todos os presentes, das autoridades e concedeu a palavra ao Governador de SC. Após a palestra do governador, todos presentes o aplaudiram e o Rosalvo, mestre de cerimônias naquela ocasião, muito espirituoso e irônico, deixou a palavra aberta aos presentes para que fizessem as perguntas de viva voz, ao palestrante. Algumas perguntas foram feitas e respondidas. Antes dos agradecimentos finais ao palestrante e antes do restaurante servir o jantar, Rosalvo, muito educadamente relata este fato: "Meus senhores, minhas senhoras, Senhor Governador do Estado de Santa Catarina. Sempre que o governador que tem residência na capital vem a uma cidade do interior, é motivo de festa. Hoje, nós aqui no COL-Joinville, tivemos a oportunidade de ouvir atentamente este brilhante discurso do nosso governador e estamos todos felizes e contentes. Mas, nós somos uma pequena parcela privilegiada desta comunidade de Joinville. Enquanto aqui estamos, e em breve vamos para este jantar maravilhoso, ninguém... ninguém... ninguém mesmo se prontifica a limpar o corpo da figura ímpar, conhecida por todos e desta personagem folclórica de Joinville. Ninguém, meus senhores se prontifica a limpar o corpo da ROSA DO PÉ INCHADO. Rosalvo deu uma pausa, baixou os olhos, lacrimejou... ... Nesta ocasião, de pronto, o assessor do governador perguntou, estupefato: - A Rosa, morreu? - Morreu? ... ... ... ... ... Rosalvo, impassível, levanta os olhos, e com voz baixa, mas bem pausada fala solenemente: - Não, meu amigo, a Rosa ainda não morreu, mas..."cagou-se" toda!" ... Riso geral de todos! E o jantar, então, foi servido. Publicado por Beckhauser em 11/05/2009 às 15h28
10/05/2009 21h25
As Dez Estranhezas do Acordo Ortográfico
Língua Portuguesa As Dez Estranhezas do Acordo Ortográfico As aulas de ortografia e acentuação não são as mesmas. Antes do Acordo Ortográfico, todos - professores e alunos - entravam "em acordo". Agora, estes últimos, diante das regras que são expostas em sala de aula, mostram-se apreensivos, desconfiados e, o que é pior, mais resistentes à aprendizagem da "última flor do Lácio". Diante desse cenário desafiador, cabe a nós, professores, convencê-los de que as estranhezas do Acordo Ortográfico "podem" se tornar algo corriqueiro. A bem da verdade, "deverão" assim se tornar, uma vez que não nos restaram alternativas: a partir de 1° de janeiro de 2013, o "estranho" passará a ser oficial. Em razão disso tudo, tenho sugerido em sala de aula uma espécie de "gincana": a escolha pelos alunos das "dez mais" do Acordo. A expressão "dez mais" significa aquele rol de palavras modificadas que têm provocado maior grau de espanto; que tem levado o usuário a questionar "será mesmo?"; que o tem instado, em suma, a duvidar de que tudo aquilo possa ser verdade... Deixei os alunos opinarem, o que para nós, professores, é muito importante. É claro que o recurso pedagógico tem um bom propósito: tornar mais "leve", com a dose certa de comicidade, o que tem se mostrado duro... "de roer": a nova ortografia imposta pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Aproveito este momento para revelar o resultado que obtive, na última semana, em uma sala de aula de concursandos. Segue adiante a curiosa classificação, em ordem decrescente, conforme consegui apurar: 10° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... MICROONDASMICRO-ONDAS COMENTÁRIO: antes do Acordo, escrevia-se "microondas", sem o hífen. Este sinalzinho apareceu para evitar "a briga" das duas vogais, separando-as, mas tem provocado maior confusão em sala de aula. Agora se escreve com hífen (MICRO-ONDAS)(1). O mesmo fenômeno ocorreu com o ultrapassado "microônibus", que agora cede passo à forma hifenizada "micro-ônibus" (2). REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 549. (2) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 549. 9° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... ELE PÁRA PARA VER.ELE PARA PARA VER. COMENTÁRIO: no campo do acento diferencial, não mais se distingue a forma verbal "PARA" - antes, com o acento agudo - da preposição "PARA". Agora ambas as formas são grafadas da mesma forma, sem o acento agudo que as diferenciava. Cabe ao usuário perceber, por conta própria, a função sintática dos termos e distingui-los. Que desafio! Perceba o exotismo da forma "ele para para ver"! Será que vai pegar? Preferimos "pagar pra ver"... 8° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... AUTO-ESCOLAAUTOESCOLA COMENTÁRIO: quem quer aprender a dirigir veículos, deve agora "se guiar" bem... Não mais há hífen para AUTOESCOLA (1). Tenho recomendado: "tire a carteira" na autoescola e aproveite para também "tirar o hífen"... O mesmo raciocínio se estende para INFRAESTRUTURA (2): antes, grafada com hífen, mas agora grafada dessa forma. REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 92. (2) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 457. 7° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... PÁRA-QUEDASPARAQUEDAS COMENTÁRIO: a curiosidade mostra sua força em PARAQUEDAS. Antes do Acordo, escrevia-se com o acento agudo no primeiro elemento ("pára-") e com hífen ("pára-quedas"). Agora devemos suprimir o acento e unir tudo em PARAQUEDAS (1). O problema é que isso não vale para outras situações análogas, o que seria razoável: o "pára-lama", o "pára-choque" e o "pára-brisa" de ontem perderam o acento no primeiro elemento, mas mantiveram o hífen em PARA-LAMA (2), PARA-CHOQUE (3) e PARA-BRISA (4). Quanta uniformidade, hein? REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 620. (2) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 619. (3) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 618. (4) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 618. 6° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... ANTI-SOCIALANTISSOCIAL COMENTÁRIO: o hífen existia antes do Acordo no prefixo anti- quando a palavra posterior iniciava-se por -h, -r ou -s. Assim, escrevia-se "anti-social", para indicar os seres arredios de contatos sociais. A nosso ver, tais pessoas, geralmente "estranhas", ficarão bem mais esquisitas com a forma ANTISSOCIAL (1)... Você não acha? REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 65. 5° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... CONTRA-RAZÕESCONTRARRAZÕES COMENTÁRIO: o hífen existia antes do Acordo no prefixo contra- quando a palavra posterior iniciava-se por -h, -r, -s ou vogal. Assim, escrevia-se "contra-razões", ainda que se tratasse de um neológico termo jurídico, não aceito pela Academia Brasileira de Letras, no Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa (4ª edição). Antes preocupávamos com o prazo delas, no ambiente forense; agora, devemos prestar atenção ao prazo e também à grafia: recomenda-se escrever CONTRARRAZÕES (1), sem o hífen e com a duplicação da letra -r. O mesmo raciocínio se estende a outros prefixos, quando antecederem as letras -s e -r. Portanto, agora se escreve semissoberania e semisselvagem (1), arquirrival (2), contrarregra e contrassenso (3), ultrassom (4), entre outros casos. REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 749. (2) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 78. (3) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 215. (4) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 823. 4° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... CO-AUTOR e CO-AUTORACOAUTOR e COAUTORA COMENTÁRIO: as lides agora deverão ter "mais unidos" os integrantes do mesmo lado da relação jurídico-processual... Escrevem-se, sem hífen, COAUTOR e COAUTORA (1). Os operadores do Direito devem procurar se acostumar às formas, em plena "coautoria de esforço" para a assimilação da novidade... REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 199. 3° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... CO-RESPONSÁVELCORRESPONSÁVEL COMENTÁRIO: aqui apareceu a "medalha de bronze". Este é mais um caso de supressão do hífen, que deu lugar a um termo de grafia pouco estética: CORRESPONSÁVEL (1). Na mesma linha, seguem os termos relacionados: corresponsabilidade, corresponsabilizar, corresponsabilizante e corresponsabilizável (2). REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 222. (2) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 222. 2° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... CO-HERDEIROCOERDEIRO COMENTÁRIO: os alunos escolheram a forma COERDEIRO, agora escrita sem o hífen e sem o -h, como a novidade merecedora da "medalha de prata" do exotismo... Tenho sugerido um macete: esquecendo-se da grafia imposta pela ABL, pense naquele carneirinho novo e tenro, chamado "cordeiro". Basta escrever este nome e inserir a vogal -e entre as letras -o e -r! Descobrirá a forma recomendada: COERDEIRO (1). Que estranha "herança" o novo Acordo nos deixou... REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 201. 1° lugar O QUE ERA...O QUE PASSA A SER... CO-RÉU e CO-RÉCORRÉU e CORRÉ COMENTÁRIO: e, como "medalha de ouro", houve uma unanimidade na escolha do termo mais extravagante. Todos escolheram as novas formas CORRÉU (1) e CORRÉ (2). De tão diferentes, dispensam comentários. Merecem, sim, que se dê "tempo ao tempo", a fim de que o operador do Direito possa acreditar que terá mesmo que as utilizar na lide. Paciência... Aliás, os latinos já diziam: "Com tempo e perseverança, tudo se alcança". REFERÊNCIA: (1) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 222. (2) LETRAS, Academia Brasileira de Letras. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5. ed., São Paulo: Global, 2009, p. 221. Como se notou, a divertida "gincana" permitiu que se escolhessem as "dez mais" do Acordo, como indicadoras do sério desafio que nós, professores, estamos assumindo em sala de aula para continuar a demonstrar que Olavo Bilac tinha razão: nossa língua, apesar de "inculta", continua a ser bela... Publicado por Beckhauser em 10/05/2009 às 21h25
10/05/2009 20h22
Dia das Mães em 10 de maio de 2009 em Joinville - SC
Publicado por Beckhauser em 10/05/2009 às 20h22
09/05/2009 22h57
Leite de Minhápica de Blumenau
Leite de Minhápica
Horácio Braun, de Blumenau tinha uma receita infalível para mulher nervosa. Dizia que usava para todas e que sempre deu certo e que era de fabricação exclusiva e não dava a receita para ninguém. Afirmava ainda que isto era um segredo familiar, pois seus ancestrais da Alemanha eram farmacêuticos e tinham um grande laboratório na Europa. Sempre servia quente e não havia mulher nervosa que não se acalmasse. Estava, Horácio, registrando a marca no INPI, mas morreu antes disto. Seu filho, que mora em Blumenau, SC, está fazendo o registro final para lançar este produto no mercado mundial. Já existe em algumas farmácias no Vale do Itajaí, em fase de teste de mercado. Assim como existe o Leite de Magnésia = Leite de magnésia é a suspensão (solução) de hidróxido de magnésio - Mg(OH)2 - em água. Sua ação laxante deve-se à reação dela com o ácido clorídrico do suco gástrico, formando cloreto de magnésio - MgCl2 - que é deliqüescente, ou seja, absorve muita umidade, chegando até mesmo a se dissolver na água absorvida do meio. Desse modo, lubrifica-se os intestinos, neutralizando a prisão de ventre. Em doses moderadas, serve também para ação anti-ácida, devido às suas propriedades alcalinas (reação de salinização do ácido clorídirico), mas prefere-se os bicarbonatos para tal. ... Agora, há o LEITE DE MINHÁPICA.... E logo aumentará a família com novos produtos: TUÁPICA,
SUÁPICA, NOSSÁPICA, VOSSÁPICA E SUÁSPICAS. E assim por diante. Publicado por Beckhauser em 09/05/2009 às 22h57
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